Diadema adere à Semana de Mobilização Social para Combate às Arboviroses

Entre os dias 20 e 25 de março, Diadema participa da Semana Estadual de Mobilização Social para Combate às Arbovirores, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com os municípios. O intuito é ampliar e intensificar a divulgação de medidas preventivas que podem ser adotadas pelo poder público e população para juntos eliminarem potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, que são doenças que podem trazer sequelas graves e levar o paciente a óbito.

É importante que a prevenção seja feita de forma contínua, tanto pelo poder público quanto por cidadãos, com especial atenção em períodos de calor e umidade característicos de final do verão e propícios para proliferação do mosquito. “Por isso, vale ressaltar que o esforço é coletivo, cada munícipe tem o papel de contribuir na luta contra o Aedes aegypti. A prevenção sempre é o melhor caminho “, ressalta o secretário municipal de Saúde, José Antônio da Silva.

Durante essa semana, as equipes de saúde intensificarão as informações nos serviços de saúde e visitas casa a casa. Além disso, a Secretaria de Comunicação de Diadema vai disponibilizar, no site oficial e nas redes sociais, peças vídeo com informações sobre o que são arboviroses, sintomas, modo de transmissão e prevenção. O objetivo é sensibilizar a população na luta contra o Aedes e disponibilizar materiais que possam ser compartilhados. Acompanhe a Prefeitura pelo site https://portal.diadema.sp.gov.br/, pelo link https://portal.diadema.sp.gov.br/dengue/ e nas redes sociais oficiais. O objetivo é disponibilizar material informativo para que a população possa divulgar

“É preciso que haja um engajamento de cada um, para evitar os riscos a saúde de sua família e vizinhança. Se cada um dedicar, ao menos, 15 minutos por semana para verificar pontos de riscos em sua residência e arredores, com descarte adequado de matérias que podem juntar água, além de higienização de objetos que costumam ter água, como vasos sanitários, bebedouros de animais, ralos, calhas, entre outros, o risco de trazer esse inimigo para perto de nossa família, será muito pequeno”, explicou a coordenadora do CCZ, Nanci do Carmo.

Como eliminar o mosquito

O Aedes aegypti é preto com pintinhas brancas ao longo do corpo. O ciclo do mosquito, da colocação do ovo até a fase adulta, dura entre 10 e 12 dias, em média. Em condições favoráveis (água limpa, parada e calor) o mosquito se desenvolve em até nove dias. Quando está adulto, o tempo de vida dele pode variar de 45 a 60 dias.

Todo e qualquer objeto que possa acumular água pode se tornar um criadouro do mosquito, seja um balde esquecido no quintal ou uma tampinha de garrafa que fica ao ar livre. Por isso, o Centro de Controle de Zoonoses orienta que toda semana seja feita uma vistoria na residência ou local de trabalho.

De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o Índice de Densidade Larvária, calculado com amostras coletadas no mês de janeiro, está em 0,3. O índice neste ano foi considerado satisfatório, mas apontou um novo desafio para a prevenção na cidade, já que o pneu foi o principal criadouro de larvas encontrado nas vistorias. “O último relatório estadual demonstra que houve um aumento de 98% de encontros de larvas de Aedes aegypti em pneus, tal informação indica que, nos últimos anos, houve um relaxamento da população em relação aos cuidados com esse material”, afirmou Nanci.

A orientação, assim como demais objetos que possam acumular água, é guardar o pneu em local coberto, se ele será utilizado ou reutilizado. Entretanto, se não tiver condições de uso, o descarte deve ser feito em local correto. Clique aqui para ter acesso ao check list para eliminar o mosquito Aedes aegypti.

Onde procurar ajuda

Ao apresentar febre e dois ou mais dos seguintes sintomas como dores musculares e nos olhos, falta de apetite, dor de cabeça, enjoo, vômito, dor nas articulações e manchas vermelhas no corpo, a pessoa deve procurar atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Pronto Atendimento, pois podem ser sintomas de dengue, zika ou chikungunya.