Descarte de lixo em rede de esgoto gera impactos negativos para a cidade
Um dos maiores desafios enfrentado durante a prestação do Serviço Público de Esgotamento Sanitário em Mauá, é o descarte irregular de lixo nas redes coletoras e ligações residenciais
- Data: 14/08/2019 15:08
- Alterado: 14/08/2019 15:08
- Autor: Redação
- Fonte: BRK Ambiental
Cabelo na rede de esgoto
Crédito:divulgação/BRK Ambiental
O bom funcionamento dos sistemas de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos gerados diariamente em nossas casas está relacionado com a rotina de manutenções preventivas e corretivas que são realizadas pelas Equipes da Concessionária.
Porém, durante essas atividades são rotineiramente encontrados, dentro das tubulações, materiais estranhos tais como restos de construção civil (madeira, plástico, papelão, sacos, etc) e descartes de banheiro (papel higiênico, fio dental, absorventes, cabelo, cotonetes, etc.) que ocasionam a obstrução do fluxo (entupimentos).
Ainda, outro grave fator de problemas é o descarte irregular de resíduos de cozinha, como resto de comida e, principalmente óleo e gordura. Estes materiais, enquanto estão quentes se apresentam em forma bem líquida o que, pode dar a falsa impressão de não ser problema; porém, assim que resfriados se solidificam de forma muito intensa, sendo muitas vezes necessária a substituição da tubulação.
A rede coletora de esgoto é um equipamento público responsável por coletar, afastar e transportar os efluentes gerados nas residências, escolas, comércios e indústrias por meio de tubulações dimensionadas para tal finalidade, ou seja, apenas esgotos provenientes de banheiros, pias e lavanderias (tanques). Por causa da má utilização dessas redes coletoras de esgoto, despejo de lixo ou qualquer resíduo sólido, ocorre a obstrução da tubulação.
Em casos extremos de graves obstruções nas redes coletoras já foram registrados refluxo de esgoto para o interior dos imóveis de Clientes. Neste caso, a Concessionária destina toda a atenção de suas Equipes para o rápido atendimento, pleno restabelecimento das condições do imóvel e eventualmente, até o ressarcimento de danos. Porém, quando a causa da obstrução está diretamente ligada ao mau uso da rede pelo descarte irregular ocasionado pelo próprio Cliente, então não há qualquer tipo de ressarcimento a ser avaliado.
Considerando que o Brasil conta ainda com cerca de 40% apenas de sua população com acesso ao serviço de tratamento de esgoto, é grande a necessidade de conscientizar e orientar o cidadão para o correto uso do sistema de esgotamento sanitário.
“Esgoto não é Lixo”. Este é um dos bordões mais utilizado na divulgação de ações que contribuam para evitar a má utilização das redes públicas coletoras de esgoto, para que não ocorra o despejo de lixo ou qualquer resíduo sólido, que poderá provocar eventos de obstrução da tubulação nas ruas da cidade e até mesmo o eventual retorno dos efluentes na área interna de algum imóvel.
Somente no primeiro semestre deste ano foram realizadas 893 desobstruções na rede pública coletora de esgoto.
Já em 2018 foram realizadas 1.505 desobstruções, bem como 34,5 km de lavagem preventiva da rede.
Além do impacto causado pelo lixo, as dificuldades encontradas na operação da Estação de tratamento de esgotos ETE – Mauá está diretamente relacionada à ligação irregular de águas pluviais com a rede coletora de esgoto. O sistema de esgotamento do município foi concebido considerando o sistema separador absoluto, ou seja, a rede de esgoto deve receber apenas esgoto doméstico, e não está dimensionado para receber águas provenientes das chuvas.
As águas pluviais além de carregar lixo, traz para rede coletora uma quantidade excessiva de areia, gerando impacto direto na operação e tratamento dos esgotos.
A rede de esgoto não foi projetada para transportar lixo ou águas pluviais, e a má utilização desse bem público causa transtornos para os usuários através dos entupimentos nas vias públicas e imóveis da cidade, relata o Coordenador de Operações da concessionária, Bruno Gravatá:
“Com a operação da Estação de Tratamento de Esgoto milhões de litros de esgoto deixaram de ser despejados nos córregos da cidade e no rio Tamanduateí, porém para a efetiva despoluição dos rios é fundamental a mudança de hábitos com a participação da população em relação a destinação adequada dos resíduos sólidos. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à população o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações”
Assim, se não houver uma consciência ambiental para utilização adequada do sistema de esgotamento sanitário, e para o descarte dos resíduos sólidos, somente a retirada do esgoto bruto do leito dos córregos e do rio Tamanduateí não irá garantir a qualidade e despoluição dos corpos d’água de Mauá.
Os serviços de operação e manutenção do Sistema Público de Esgotamento Sanitário são prestados de forma ininterrupta, 24hs/dia e todos os dias da semana, para casos de solicitação de emergências. Além disso, há as ações de vistoria de limpeza preventiva de todo o sistema de coleta de esgotos, que é realizado rotineiramente pelas Equipes Técnicas da Concessionária.
Para estas situações a Concessionária disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Cliente de várias formas distintas:
– via call-center (0800-771-0001);
– site www.brkambiental.com.br;
– Aplicativo disponível gratuitamente nas lojas dos aparelhos com sistema operacional Android e IOS.
Outra forma de entrar em contato com a Concessionária é por meio do atendimento presencial realizado no Poupatempo Mauá, localizado na Avenida Antônia Rosa Fioravante nº 1654, de segunda a sexta feira das 8h as 18hs e aos sábados das 8h as 13hs