Das empresas modernas às tradicionais, não há como evitar o trabalho flexível
Pesquisa aponta que 56% das empresas brasileiras já adotaram o modelo híbrido, 19% adotaram o modelo remoto e 65% das pessoas que ainda estão no presencial trocariam para o híbrido
- Data: 20/05/2023 11:05
- Alterado: 20/05/2023 11:05
- Autor: Redação
- Fonte: Roberta Vasconcellos
Crédito:Divulgação/Freepick
Estamos vivendo um período de consolidação do trabalho flexível, que se popularizou durante a pandemia. Se em 2020 o home office foi necessário, hoje ter essa flexibilidade é sinônimo de mais qualidade de vida. Essa é a busca pelo “Work-Life Balance”, o equilíbrio entre as vidas pessoal e profissional que o trabalho flexível é capaz de proporcionar.
Segundo um levantamento da ONU realizado pela Organização Internacional do Trabalho, existe uma quantidade considerável de evidências de que as políticas de equilíbrio são benéficas tanto para as empresas quanto para os colaboradores, pois melhoram a produtividade e proporcionam flexibilidade com a possibilidade de ter horas a mais, antes gastas no deslocamento, para assuntos e tarefas pessoais. Inclusive, está crescendo em todo o mundo o número de pessoas que colocam esse balanço no mesmo patamar que o salário ao avaliar uma mudança de emprego, de acordo com a CEMS, uma aliança global de escolas de negócios, multinacionais e ONGs. Isso mostra que embora o salário seja sempre um fator importante, ele não é mais determinante.
Para algumas empresas, os coworkings vêm atendendo muito bem o modelo híbrido. Os mais diversos espaços estão disponíveis por toda a cidade sempre que há uma reunião importante, um momento que exige mais concentração ou que a localização de casa não se encaixa bem com agenda do dia, que pode envolver uma consulta médica, buscar o filho na escola ou até mesmo encontrar os amigos durante o almoço ou happy hour. Só a Woba disponibiliza mais de 1,6 mil coworkings em 200 cidades do Brasil – atendemos corporações e instituições como XP Investimentos, Banco Inter e Albert Einstein –, fora tantas outras redes que trabalham no setor.
Já para as empresas que precisam (ou não se desapegaram) de um escritório fixo, a onda dos escritórios criativos, aqueles “tipo Facebook”, está dando lugar a outra grande tendência, que são os escritórios sob medida (BTS – Built to Suit) – além de criativos, eles se encaixam perfeitamente à rotina da empresa. A primeira grande vantagem é que o escritório não precisa comportar todo o time, já que ocorre um revezamento de colaboradores no local quando o modelo é híbrido. Ou seja, é possível ter uma nova sede bem menor, o que diminui os gastos.
O escritório BTS é uma oportunidade para construir um espaço moderno, que seja a cara da empresa, mais atrativo para os colaboradores e que esteja alinhado ao posicionamento da marca. Escritórios verdes, por exemplo, que estão entre os mais procurados, podem ter iluminação natural, utilização de água das chuvas, coleta seletiva de lixo, uso de energia limpa e outras características que passam a mensagem certa: essa empresa tem consciência socioambiental. Está em análise uma lei que visa diminuir o IPTU cobrado sobre imóveis sustentáveis, a chamada PEC do IPTU verde. Se ela for aprovada, o gasto será menor ainda.
Grandes empresas vêm aderindo aos escritórios BTS para sua jornada de trabalho flexível, das mais modernas às mais tradicionais, a exemplo de dois dos nossos cases Woba, o iFood, fruto da era das startups, e a multinacional italiana CNH Industrial, que estão economizando de 30% a 50% em seus gastos mensais com escritório. Além da construção personalizada, a Woba faz toda a gestão do espaço e as empresas pagam um boleto único – no qual ficam inclusos o valor parcelado da obra e os valores de locação, água, energia, internet e serviços adicionais, como limpeza, recepção e segurança. Ou seja, é mais barato e mais prático.
Como duas empresas com perfis tão diferentes encontraram a mesma solução? Porque o trabalho flexível, quando focado no Work-Life Balance, é capaz de transformar a cultura e mentalidade corporativa, desvendando um modelo que atrela produtividade e economia à qualidade de vida. Não são os “workaholics”, viciados em trabalho, ou o trabalho vigiado que fazem uma empresa crescer de maneira sustentável, são colaboradores satisfeitos e com boa saúde mental.