Alimentação escolar de Diadema beneficia mais de 30 mil estudantes
Cardápio, elaborado por nutricionistas, respeita as necessidades nutricionais e hábitos alimentares do município, além dos alunos com necessidades alimentares específicas
- Data: 22/12/2023 11:12
- Alterado: 22/12/2023 11:12
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Diadema
Alimentação escolar
Crédito:Pedro Roque
Os mais de 30 mil estudantes da rede pública de Diadema – entre creche, Educação Infantil, Ensino Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) – recebem, por mês, cerca de 170 mil lanches, 411 mil almoços e 64 mil jantares. A cada mês, a quantidade de alimentos enviada às unidades escolares é de cerca de 645 toneladas. Os números impressionantes, típicos de grandes cidades, escondem o cuidado que os técnicos da administração e as equipes de cozinha das escolas da rede têm não apenas com o preparo de cada prato, mas que dispensam aos casos de estudantes que precisam de dietas especiais.
Vanessa Angelo Garcia, chefe de divisão de Alimentação Escolar da Prefeitura, fala sobre o cuidado dado a esse aspecto da vida escolar pelo poder público municipal. “O cardápio é elaborado por nutricionistas atendendo as recomendações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), respeitando as necessidades nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar, a sazonalidade dos alimentos e a promoção da alimentação saudável. Levamos em conta o estado de saúde dos estudantes e os que apresentam seletividade alimentar”, afirma.
Aliás, no município há cerca de 330 casos de restrições ou seletividade alimentar, ou seja, de estudantes que necessitam de dietas específicas pelas mais diferentes razões, como explica Vanessa. “O maior número de casos é de estudantes alérgicos. Solicitamos que as famílias apresentem um laudo médico atestando a patologia da criança. Depois disso, o departamento é avisado, agenda-se uma reunião com a mãe, orientamos as agentes de cozinha das unidades escolares sobre esse caso específico e enviamos os alimentos diferenciados para serem preparados e oferecidos aos estudantes”, esclarece.
Rubiana Gonçalves de Jesus é mãe de uma dessas crianças atendidas em suas necessidades específicas. Maurício Gonçalves de Jesus, 3 anos, está na creche da Emeb Eva Maria dos Santos. Rubiana explica a situação do filho. “O Maurício não tem restrição de alimentos, porém ele está sendo avaliado como suspeita de autismo e tem muita seletividade em relação ao que come. Ele não gosta de alimentos pastosos, gosta de sua comida mais seca. Além disso, dependendo do formato do alimento, ele não gosta: ele só come espaguete, se for macarrão parafuso ele já não quer.”
Segundo a mãe, quando foi constatada essa seletividade do Maurício ao se alimentar, foi marcada uma reunião com os técnicos da Prefeitura. “Informei a eles sobre os alimentos que ele consumia em casa e a única diferença era a farinha e o macarrão. Observamos que ele gosta de alimentos mais secos e os pratos foram alterados. Depois da adaptação ele passou a comer muito bem. Eu acho muito importante o cuidado e a preocupação da Prefeitura com a alimentação do meu filho”, finaliza.