CEU Marek, Sarau do Buracão e Bolinha Nas Favelas promovem batalha de rap nesta quinta
Segunda edição do projeto traz novos convidados; entrada é gratuita
- Data: 13/07/2022 19:07
- Alterado: 13/07/2022 19:07
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Santo André
Crédito:Alex Cavanha / PSA
Nesta quinta-feira (14) tem mais uma batalha de funk e rap no Jardim Marek, em Santo André. O encontro, que celebra a produção cultural da quebrada, é fruto da parceria entre o CEU Marek, Sarau do Buracão e Bolinha Cultura nas Favelas e acontece toda segunda quinta-feira de cada mês, a partir das 19h, no CEU Marek. A entrada é gratuita.
Nesta, que é a segunda edição do encontro, estarão presentes MC Chaleks, MC João Negão, W Jow, MC Neguin da VB, Mc Neguinho da VL, MC Lucas Cena, Lil$opp, Mc Tizzi, Mc DT, Mc Pablinho, Miredyne, Mc Chin, Mc LBK, Mc Dimaior da Capital, Caus, Sequestro Sonoro, Jemadi, Mc PH do ABC, Mc JC e Mc CL SP. Haverá roda de funk, trap e rap e muito mais.
O Bolinha Cultura nas Favelas é um projeto idealizado por Lucas Bola na Favela do Titan, localizada na Vila Suiça, em Santo André. O início deu-se com o encontro espontâneo de rimadores, MCs e rappers para criarem e mostrarem suas produções, originando então uma batalha de rima, intitulada ‘Batalha do Bolinha’. Para o idealizador do projeto, não bastava apenas evidenciar a cena cultural da periferia.
Lucas Bola também percebeu a necessidade de trabalhar com a difusão de informações sobre a produção musical de funk, rap, trap, tais como produção de videoclipes, divulgação e distribuição em plataformas, para proporcionar autonomia dos produtores e jovens locais em relação às gravadoras, por exemplo e criou o “Bolinha Cultura Nas Favelas”.
A presença do projeto no CEU Marek, em conjunto com o grupo de moradores da região, idealizadores do Sarau do Buracão – nome dado devido ao grande declive onde está localizado o bairro – também visa iniciar o mapeamento dos jovens rimadores da região e estimular suas próprias produções. “A ida para o CEU Marek tem intenção de mostrar que existe um espaço público na quebrada que deve ser usado”, destaca Lucas Bola.