Black Friday: mesmo com a pandemia, varejo deve crescer até 3%
Lojistas devem manter os protocolos sanitários, por exemplo, limite de fluxo de pessoas, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara e disponibilização de álcool em gel
- Data: 26/10/2020 19:10
- Alterado: 26/10/2020 19:10
- Autor: Izabel Rufino
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:Rovena Rosa/Agência Brasil
Mesmo com todos os estragos causados pela covid-19 no setor econômico, as expectativas para as vendas da Black Friday e do Natal são bem positivas. Inclusive, se as previsões se confirmarem, o varejo terminará o ano com uma queda de 3%, ou seja, um cenário melhor do que o previsto logo no início da pandemia do coronavírus.
Segundo a FecomercioSP, deve haver um aumento de até 3% nas vendas do comércio varejista em novembro, isso com base no mesmo período de 2019. Os setores com mais expectativas positivas são os supermercados e as lojas de materiais de construção. Esse aumento terá como principal influenciadora a Black Friday, realizada no dia 27 do próximo mês.
Mesmo com tantas perspectivas boas, a entidade avalia que a abertura gradativa dos estabelecimentos, ainda, não será o suficiente para uma recuperação do total do setor em 2020. Então, como forma de tentar melhor as vendas neste período, os estabelecimentos podem apostar em planos de fidelização e descontos em produtos.
Obviamente que as ações precisam ser bem planejadas, principalmente para não afetar o orçamento do comerciante. Por isso é preciso por no papel as contas, os custos, fornecedores, funcionários, estoque, entre outros pontos comumente encontrados no setor varejista. Para quem não quer deixar de oferecer um desconto, vale apostar nos produtos parados ou com baixo giro.
Por fim, mesmo com a Black Friday, é necessário manter os protocolos sanitários, por exemplo, limite de pessoas, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara e disponibilização de álcool em gel. Afinal, a pandemia continua assolando todo o país.