Baixada Santista reforça monitoramento de áreas com acesso a dados de satélite
Tarcísio de Freitas autoriza a expansão do uso da geotecnologia na região; objetivo é prevenir acidentes e antecipar ações de defesa
- Data: 14/06/2024 08:06
- Alterado: 14/06/2024 08:06
- Autor: Redação
- Fonte: Governo de SP
Indicações feitas por satélite
Crédito:Divulgação
O Governo de São Paulo avançou no monitoramento de áreas com ocupação irregular, áreas de supressão de vegetação nativa e na prevenção de deslizamentos provocados por acidentes e eventos climáticos extremos. Nesta quinta-feira (13), o governador Tarcísio de Freitas autorizou o acesso das nove cidades da Baixada Santista ao Sistema de Monitoramento de Áreas Suscetíveis.
“Um tremendo instrumento fica agora à disposição dos prefeitos que, a partir desse momento, terão imagens de satélite em tempo real, conseguindo entender o que está acontecendo na área que abrange o município”, afirmou Tarcísio. “Esse monitoramento vai permitir um alerta imediato aos órgãos competentes para uma atuação em tempo real, garantindo a segurança necessária ao meio ambiente, à sustentabilidade e sobretudo à vida”, acrescentou o governador.
O serviço passa a ser usado pelos municípios de Bertioga, Santos, Praia Grande, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e São Vicente e vai ajudar a subsidiar de informações as autoridades locais que poderão antecipar ações em áreas propensas a deslizamentos e regiões atingidas por desastres. A ferramenta utiliza imagens de satélite também para monitorar ocupações irregulares em zonas de risco ou de preservação ambiental.
Em março passado, os representantes dos municípios da Baixada Santista participaram de treinamento prévio à adesão à ferramenta. Agora, os agentes fiscalizadores das nove cidades contam com o acesso efetivo ao material e às informações captadas pelos satélites. O sistema não tem custo para as prefeituras.
O monitoramento é feito por meio do acompanhamento e da sobreposição de imagens captadas. A tecnologia permite ainda identificar a construção de novas edificações, supressão de vegetação, abertura de vias e movimentação de terra, entre outras atividades.
O sistema é coordenado pelo Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo (IGC), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, e foi lançado em dezembro de 2023. A área de cobertura inicial compreende mais de 12,5 mil km² entre o Litoral Norte, a Baixada Santista e municípios da Grande São Paulo, áreas fortemente afetadas pelas mudanças climáticas.
A ferramenta é uma complementação do programa Brasil Mais, da Polícia Federal, para difusão do uso de geotecnologias na gestão pública e padronização de atividades de detecção remota das condições geológicas e climáticas.