Após 15 anos, Diadema volta a assinar contrato do PAC
Governo Federal vai repassar R$ 200 milhões para investimento em habitação; maiores intervenções serão realizadas nos núcleos habitacionais Marilene e Gazuza
- Data: 23/05/2024 13:05
- Alterado: 23/05/2024 13:05
- Autor: Redação
- Fonte: PMD
Crédito:Igor Andrade
Após 15 anos, Diadema vai voltar a assinar contratos com o governo federal do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os dois contratos do Novo PAC vão garantir R$ 200 milhões para ‘mudar a cara’ dos núcleos habitacionais Marilene e Gazuza e garantir a regularização fundiária a moradores de outros 18 núcleos habitacionais.
Esses contratos fazem parte do Periferia Viva, programa do governo federal de intervenções nas áreas periféricas com participação popular. O último contrato do PAC havia sido assinado em 2009 e agora, com Lula na presidência, a expectativa é que outros acordos sejam realizados.
A primeira intervenção acontece no Gazuza, com melhoria habitacional, obras de urbanização e de infraestrutura de mobilidade, construção de moradias e instalação de equipamentos públicos. “O Periferia Viva é um projeto de requalificação e vamos mudar a cara do Gazuza”, disse Patrícia Cavalcanti, secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Os moradores do Gazuza vão ganhar um parque com áreas de lazer, pista de caminhada, ciclovia, praça de skate e um mirante. Serão construídas novas unidades habitacionais e o pavimento térreo do prédio vai abrigar uma base de atendimento de saúde como ponto de apoio à UBS da região. O espaço onde hoje tem a bica será uma área de lazer com espelho d’água destinada a eventos culturais. Ao final da obra, os moradores terão o título de propriedade de seu imóvel.
Moradias também serão requalificadas
As moradias também vão passar por um processo de requalificação para a melhoria das condições de salubridade, acessibilidade e segurança, dentro do projeto Tá + Bonito. Desde março, vinte arquitetos e urbanistas iniciaram o levantamento arquitetônico das moradias para apresentar projetos para levar mais iluminação às casas, diminuir a possibilidade de mofo e de acúmulo de água, entre outras ações.
“É uma parceria inovadora com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – Universidade São Paulo. São cerca de mil moradias no Gazuza e todas elas terão uma proposta de requalificação”, disse a secretária.
Patrícia comentou que a retomada dos contratos do PAC acontece em razão do alinhamento político entre Lula e Filippi. “Eles falam a mesma língua e eles têm o compromisso com as políticas públicas habitacionais com foco na população que mais necessita, que são os moradores da periferia”, afirmou.
Ela explicou que os projetos são ousados e ricos em detalhes, e apontam de forma real como a periferia pode ser transformada. “Os projetos estão muito bem elaborados e o Ministério das Cidades passou a usá-los como parâmetros para fundamentar os outros projetos apresentados”, concluiu.