Anitta reflete sobre perda de seguidores após publicação relacionada ao candomblé
Cantora reflete sobre perda de 100 mil seguidores e a importância da diversidade religiosa em desabafo emocionante nas redes sociais
- Data: 30/01/2025 08:01
- Alterado: 30/01/2025 08:01
- Autor: Redação
- Fonte: Gshow
Anitta
Crédito:Reprodução - Instagram
Na madrugada desta quinta-feira (30), a cantora Anitta utilizou suas redes sociais para expressar suas reflexões após perder 100 mil seguidores na noite anterior, decorrente da publicação de fotos em um terreiro de candomblé. O desabafo da artista trouxe à tona uma discussão mais ampla sobre a relação das pessoas com a espiritualidade.
Anitta, que acredita na importância da diversidade religiosa, afirmou: “Todas as religiões têm o mesmo objetivo, que é elevar a alma e o espírito humano”. Essa perspectiva reflete seu respeito e valorização por diferentes crenças.
A artista compartilhou que em sua residência no Rio de Janeiro possui diversas representações religiosas, como imagens de Buda e orixás. “Aqui em casa, brinco que em cada canto tem um símbolo: uma macumba, um Buda, um Ganesha, São Miguel, São Rafael e vários anjos. Cada espaço representa as crenças que eu abraço”, explicou.
Anitta também fez questão de destacar a leitura de um livro budista durante sua visita ao terreiro, citando: “A maior impureza de todas é a ignorância”, ressaltando a necessidade de compreensão e aceitação entre os diferentes credos.
Previamente à sua declaração mais recente, Anitta já havia notado a queda no número de seguidores ao compartilhar conteúdo religioso. “E lá se vão mais 100 mil seguidores. Sempre que posto fotos no terreiro é assim: limpa, limpa, limpa”, disse ela.
Este não é um fenômeno isolado para a cantora; anteriormente, ela também havia perdido um número similar de seguidores após lançar uma música em homenagem a seu orixá.
No contexto do seu trabalho musical, Anitta mencionou a canção “Aceita”, presente no álbum “Funk Generation”, que faz referência ao orixá Exu. A cantora ressaltou que essa faixa possui uma conexão tanto com sua fé quanto com a cultura do funk, enfatizando a fusão cultural e o combate ao preconceito religioso. “Gravamos esse clipe no ano passado com essa ideia. A música não tem o ritmo típico do funk; foi um experimento para explorar novas sonoridades”, detalhou.
Anitta admitiu ainda que esta canção é a única do álbum com um teor político mais pronunciado. Ela reafirmou que o propósito principal do projeto é criar músicas divertidas para dançar: “Não há muito espaço para militância nas letras quando se trata de diversão e dança”.