AkzoNobel transforma resíduos industriais em matéria-prima sustentável

Projeto aproveita lodo de efluentes na linha Coral Pinta Piso e reduz 260 toneladas de CO₂ anuais

  • Data: 15/01/2025 12:01
  • Alterado: 15/01/2025 12:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: AkzoNobel
AkzoNobel transforma resíduos industriais em matéria-prima sustentável

Unidade em Mauá também abriga a Reserva Coral Tangará, área de Mata Atlântica que corresponde a 70 campos de futebol

Crédito:Divulgação/AkzoNobel

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A AkzoNobel, multinacional holandesa de tintas e revestimentos, anuncia um avanço significativo em seu compromisso com a sustentabilidade e a economia circular por meio do reaproveitamento de lodo industrial na fabricação da tinta Coral Pinta Piso. Com a implementação desse projeto na unidade de Mauá/SP, a empresa não apenas elimina o descarte em aterros, como também contribui para a preservação de recursos naturais ao substituir matérias-primas virgens por resíduos industriais tratados.

Atualmente, cerca de 30% do total do lodo gerado no tratamento de efluentes industriais da AkzoNobel (livre de esgoto sanitário ou biológico) é aproveitado para a formulação da Pinta Piso. E o que não é utilizado diretamente no produto é transformado em briquetes para recuperação energética, garantindo uma destinação ambientalmente correta e alinhada com as metas de zero resíduos para aterro da companhia.

A tinta Coral Pinta Piso é indicada para áreas com alto fluxo de pessoas, ambientes internos e externos e compõe um segmento que, em 2024, já registra um aumento de 8,5% de participação no mercado de tintas, de acordo com dados de outubro da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas). O lodo é utilizado para formular os tons mais intensos como cinzas, vermelho e verde. Além do Brasil, o produto é comercializado em países como Bolívia, Paraguai, África do Sul, Suriname, Gambia e Reino Unido.

“Esta iniciativa pioneira no segmento de tintas contribui com o objetivo da empresa de atingir 100% de circularidade até 2030. O uso do lodo industrial como matéria-prima, aliado ao reaproveitamento de água, que também é realizado na unidade de Mauá, reduz a demanda por extração de novos recursos e contribui para a redução de aproximadamente 260 toneladas de emissões de CO₂ anuais, equivalente à capacidade de absorção de mais de 30 mil árvores”, afirma Elaine Poço, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento e Sustentabilidade da AkzoNobel LATAM.

Projeto amplo

O reaproveitamento do lodo faz parte de um projeto ainda maior. Toda a água utilizada pela fábrica de Mauá tem origem na Reserva Coral Tangará, seja por meio de umas de suas 22 nascentes, seja por ser uma área de recarga da água subterrânea. A Reserva Coral Tangará é uma área dentro da fábrica de Mauá com 700 mil m², o correspondente a 70 campos de futebol, e que registra cerca de 125 espécies de fauna. No início do projeto, havia apenas 5% de vegetação nativa e após um projeto voluntário de reflorestamento, manejos e cuidados constantes, estima-se que 90% da área já seja de Mata Atlântica.

O cuidado continua após o uso na produção fabril, pois há uma estação própria de tratamento de efluentes, gerando água tratada em forma líquida e lodo físico-químico em estado sólido. Ainda que a legislação permita tratar e dispor o efluente líquido em um curso d’água, a AkzoNobel reconhece o valor da água, e fez, nos últimos anos, um investimento de 13 milhões de reais na estação de tratamento de efluentes, o que permite o reuso de 100% da água tratada nos processos e produtos, graças à membrana de ultrafiltração que retém até mesmo vírus e bactérias.

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  • Data: 15/01/2025 12:01
  • Alterado:15/01/2025 12:01
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  • Fonte: AkzoNobel









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