Adolescentes Aprendizes participam de atividade de preservação ambiental em parceira com a Unifesp em Diadema
Adolescentes que fazem parte do programa tiveram a oportunidade de navegar em caiaques pela Represa Billings, em uma ação em parceria com a Unifesp e com a Rede Cultural Beija-Flor
- Data: 21/09/2023 10:09
- Alterado: 21/09/2023 10:09
- Autor: Redação
- Fonte: PMD
Adolescentes Aprendizes participam de atividade de preservação ambiental
Crédito:Rodrigo de Britos/RCBF
Adolescentes que fazem parte do programa Adolescente Aprendiz, iniciativa da Secretaria de Educação de Diadema que busca elevar a escolaridade, qualificação profissional e preparação para o ensino superior por meio de atividades no contraturno escolar, participaram de importante ação de conscientização e preservação ambiental em parceria com a Unifesp – Universidade Federal de São Paulo.
Trata-se do Peixe na Rede, projeto de extensão universitária que inicialmente era voltado aos pescadores da Represa Billings e agora foi ampliado visando trabalhar sustentabilidade e educação ambiental com a comunidade às margens da represa.
A ação reuniu jovens atendidos pelo programa Adolescente Aprendiz, que é executado pela Rede Cultural Beija-Flor em parceria com a Secretaria de Educação de Diadema, crianças das oficinas culturais da Beija-Flor e alunos dos cursos de Biologia e Ciências Ambientais da Unifesp.
Após breve palestra sobre a represa e o projeto, os jovens se dividiram em grupos para coletarem materiais jogados às margens da Billings, principalmente plásticos e embalagens variadas, que serão separados e destinados à reciclagem em uma próxima etapa.
Alguns dos adolescentes tiveram oportunidade de navegar na Billings em um dos caiaques que pertencem à Rede Cultural Beija-Flor, em uma experiência inusitada, visando a conscientização sobre a situação do local e como seria possível desfrutá-lo se não estivesse tão poluído.
Juliana de Souza Azevedo, coordenadora do projeto Peixe na Rede e professora do Departamento de Ciências Ambientais da Unifesp, explicou que “a ideia é que sejamos um peixe conectado numa rede de ação para integrar a sociedade com o meio ambiente”. A professora comentou também sobre o impacto de ações como esta nos mais novos.
“Acabei de ver ali uma menininha que eu acho que tem 10 ou 12 anos… Achei a coisa mais linda. Ela pode chegar em casa e falar, ‘tem peixe no reservatório, mas eu não posso consumir porque ele está poluído. O que a gente pode fazer para mudar?’ Particularmente, me toca muito”, declarou. “Eu saio de um universo de adultos e venho para pessoas em formação e é isso que vai causar transformação. Acho fantástico. Realmente, fiquei sensibilizada”, concluiu a docente.
Essa foi apenas a primeira etapa da parceria. Na próxima semana, os jovens farão uma visita à Unifesp, onde trocarão ideias e impressões sobre a experiência e as lições aprendidas na prática sobre a importância da preservação ambiental e em como cada um pode contribuir pela recuperação e preservação da natureza.