Acompanhamento fisioterapêutico é capaz de prevenir doenças do coração

A falta de movimentação na rotina diária pode representar risco à saúde do coração. Segundo levantamento apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 40,3% da população adulta foi classificada como insuficientemente ativa; o quadro contribui para o surgimento de doenças arteriais periféricas, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Especialistas afirmam que o acompanhamento fisioterapêutico é capaz de prevenir problemas cardiovasculares.

De acordo com o coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, professor Rimon Tannous Elias, as práticas preventivas podem ser adaptadas para pessoas de qualquer idade e tem o objetivo de aumentar a qualidade de vida. “As atividades são facilmente adaptadas às necessidades de cada indivíduo, de acordo com suas limitações e potenciais, e garantem a sensação de bem-estar no dia a dia”, explica o acadêmico.

Os exercícios controlam fatores que podem evoluir para doenças do coração e as terapias reduzem o estresse e o peso corporal, além de combater a hipertensão, o colesterol alto e a diabetes. As ações são indicadas para pacientes estáveis: que não apresentam dores no peito, sinais de cansaço e fadiga constantes ou sintomas de arritmia.

Todos os casos devem ser analisados por um profissional de saúde, por meio de exames e do histórico de enfermidades na família. Os métodos da fisioterapia cardiorrespiratória definidos para o tratamento irão cuidar de fragilidades ou de insuficiências cardíacas, melhorar a circulação sanguínea para evitar as chances de trombose, preparar pessoas para intervenções cirúrgicas e diminuir as chances de agravamento nos protocolos de reabilitação.

O fisioterapeuta está habilitado para o atendimento durante o processo hospitalar ou ambulatorial e em domicílio. “As ações feitas dentro de casa têm como principal benefício a comodidade, viabilizam a realização de procedimentos que dispensam a internação e permite flexibilidade do serviço e melhor compreensão do contexto familiar”, considera o docente da Anhanguera.