Grupo de Estudos da Faculdade SESI de Educação é amadrinhado por Sueli Carneiro
Filósofa e ativista se torna referência pedagógica do Grupo de Estudos em Amefricanidades, fortalecendo a produção de conhecimento antirracista
- Data: 28/02/2025 12:02
- Alterado: 28/02/2025 12:02
- Autor: Redação
- Fonte: SESI
O primeiro encontro de 2025 do Grupo de Estudos em Amefricanidades (GEAM) e do Núcleo de Estudo e Aperfeiçoamento Antirracista Conceição Evaristo (NEAACE), da Faculdade SESI de Educação
, representou um momento histórico para a instituição. O evento ocorreu na Casa Sueli Carneiro, localizada no Bairro do Butantã, em São Paulo, e contou com a presença da filósofa e ativista Sueli Carneiro, uma das principais referências do movimento negro brasileiro.
A programação incluiu uma roda de conversa que promoveu reflexões sobre a intelectualidade negra e a necessidade de aprofundar o debate sobre a educação antirracista no país. O ponto alto do encontro foi a cerimônia de amadrinhamento, na qual Sueli oficializou seu apoio ao grupo, tornando-se sua orientadora e referência pedagógica.
Para o professor Lucas Scaravelli, responsável pelo Grupo de Estudos, a oficialização desse amadrinhamento demonstra que estão no caminho certo. “Ela compreendeu nosso projeto e aceitou ser madrinha do grupo porque acredita na importância desse espaço para a formação docente e a produção de conhecimento antirracista“, destaca.
O reconhecimento da intelectual reforça o compromisso do GEAM com a formação do conhecimento crítico e a valorização do pensamento negro e decolonial. Com essa iniciativa, o GEAM e o NEAACE ampliam seu papel na construção de espaços de aprendizado e troca de saberes, fortalecendo a presença da intelectualidade negra no cenário acadêmico e educacional. “A presença de Sueli Carneiro nos orientando e elevando o nome da instituição nos dá lastro e prestígio, além de impulsionar os estudantes a se sentirem pertencentes a essa transformação“, afirma Scaravelli.
A oficialização do amadrinhamento também reforça a necessidade de ampliar a produção científica e a participação do grupo em eventos acadêmicos que abordam a decolonialidade crítica em diversas áreas do conhecimento. “Todos os interessados podem participar do grupo, independentemente da área de formação. Seja Matemática ou Educação Física, a decolonialidade atravessa todas as disciplinas, pois todo professor deve estar comprometido com um currículo que não oprima seus alunos, onde quer que estejam“, pontua Scaravelli.