Brasil aguarda posicionamento oficial dos EUA sobre novas tarifas de aço e alumínio

Trump anunciou tarifas de 25% sobre aço e alumínio. Brasil, segundo maior exportador, aguarda posicionamento oficial antes de agir.

  • Data: 10/02/2025 17:02
  • Alterado: 10/02/2025 17:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Governo Federal
Brasil aguarda posicionamento oficial dos EUA sobre novas tarifas de aço e alumínio

Crédito:Divulgação

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No último domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a intenção de implementar tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Essa medida faz parte de uma ampla reformulação na política comercial americana e levanta preocupações entre os principais fornecedores, incluindo o Brasil.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, abordou o assunto com cautela durante uma agenda pública em Valinhos, São Paulo. Ele enfatizou que o governo brasileiro não tomará decisões precipitadas em resposta às possíveis novas tarifas. Alckmin afirmou que a administração Lula está disposta a aguardar um posicionamento oficial dos Estados Unidos antes de elaborar qualquer estratégia de resposta.

Alckmin reforçou as declarações anteriores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao afirmar que a prioridade é compreender melhor o cenário comercial antes de agir. “A relação entre Brasil e Estados Unidos é histórica e pautada na colaboração mútua. Vamos observar como essa questão da taxação se desenrola”, comentou.

Embora Trump tenha feito o anúncio das novas tarifas, ainda não houve uma formalização dessa política por parte do governo americano. A indústria brasileira de aço é uma das mais afetadas por essas medidas, considerando que o Brasil é um dos principais exportadores desse produto para os Estados Unidos.

Dados recentes do American Iron and Steel Institute revelam que, entre janeiro e dezembro de 2024, o Brasil ocupou a segunda posição no ranking de exportadores de aço para os EUA, enviando 4,49 milhões de toneladas líquidas. Esse volume representa um crescimento significativo de 14,1% em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 3,94 milhões de toneladas líquidas.

Com a possível implementação das tarifas por parte dos EUA, o governo brasileiro continua em alerta, buscando garantir a estabilidade nas relações comerciais entre os dois países e defendendo um diálogo construtivo que beneficie ambas as partes.

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  • Data: 10/02/2025 05:02
  • Alterado:10/02/2025 17:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Governo Federal









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