Crescimento do emprego formal em 2024: dados revelam aumento significativo

No acumulado do ano, saldo é de 1,6 milhão de postos formais, com resultado positivo nas 27 Unidades Federativas e nos cinco setores. Desde janeiro de 2023, saldo é de 3,1 milhões

  • Data: 30/01/2025 13:01
  • Alterado: 30/01/2025 13:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Governo Federal
Crescimento do emprego formal em 2024: dados revelam aumento significativo

Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ano de 2024 apresentou um avanço notável no saldo de empregos com carteira assinada, registrando um aumento de 16,5% em comparação a 2023, conforme divulgado nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Os dados do Novo Caged indicam que foram criados 1,69 milhão de novos postos de trabalho em 2024, superando os 1,4 milhão do ano anterior.

Desde janeiro de 2023, o Brasil gerou um total de 3,14 milhões de vagas formais. Em dezembro de 2024, o número total de vínculos empregatícios com carteira assinada alcançou 47,21 milhões, refletindo um crescimento de 3,7% em relação aos 45,51 milhões registrados no ano anterior. Contudo, o mês de dezembro mostrou uma perda líquida de 535 mil postos (-1,12%), uma diminuição atribuída à sazonalidade típica do final do ano.

ANÁLISE POR SETORES – Todos os cinco principais setores da economia mostraram resultados positivos. O setor de Serviços liderou a criação de empregos com a adição de 929 mil postos (+4,20%), seguido pelo Comércio com a geração de 336.110 novas vagas (+3,28%).

A Indústria também se destacou ao criar 306 mil empregos durante o ano (+3,56%), impulsionada pela boa performance da indústria de transformação que sozinha gerou 282.488 postos. Em contrapartida, a Construção Civil contribuiu com 110.921 novos empregos (+4,04%), enquanto a Agropecuária adicionou 10.808 vagas (+0,61%).

JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO – A faixa etária dos jovens entre 18 e 24 anos foi a mais beneficiada, somando 1,22 milhão de novas oportunidades formais. Em seguida, destacaram-se os adolescentes até 17 anos (318 mil vagas) e indivíduos na faixa dos 25 a 29 anos (154 mil).

DESEMPENHO REGIONAL – O crescimento foi registrado em todas as unidades federativas do país. Os estados que mais se destacaram foram São Paulo (+459,3 mil), Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Analisando o mês de dezembro especificamente, Amapá (+10,07%) e Roraima (+8,14%) apresentaram as maiores variações percentuais em relação ao mês anterior.

REGIÕES DO PAÍS – A criação de empregos também foi positiva nas cinco regiões brasileiras. O Sudeste gerou 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste com uma taxa de crescimento de +4,34%. O Sul recuperou-se significativamente após desastres climáticos no início do ano e gerou 297.955 novas vagas (+3,58%). As regiões Centro-Oeste e Norte também mostraram crescimento com adições de 137.327 postos (+3,38%) e 115.051 postos (+5,07%), respectivamente.

ANÁLISE DEMOGRÁFICA – No balanço anual por gênero e raça, o saldo foi positivo para ambos os sexos: mulheres (+898.680) e homens (+794.993). No que diz respeito à etnia, houve crescimento entre pardos (+1.929.771), brancos (+908.732) e pretos (+373.501), enquanto a população indígena apresentou uma perda líquida (-1.502).

SALÁRIOS – O salário médio real para admissões em dezembro ficou em R$ 2.162,22, representando um aumento de R$ 33,41 (+1,57%) em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 2.128,90). Ao longo do ano todo, o salário médio real das admissões foi R$ 2.177,96 com um incremento total de R$ 55,02 (+2,59%) sobre o ano anterior (R$ 2.122,94).

SITUAÇÃO EM DEZEMBRO – Com a tendência sazonal comum no mês final do ano resultando em queda nos postos formais de trabalho, todas as unidades federativas apresentaram saldos negativos. São Paulo registrou a maior perda com -190,5 mil postos; Minas Gerais seguiu com -68,6 mil e Santa Catarina com -43 mil. Todos os setores econômicos enfrentaram dificuldades nesse período com quedas significativas especialmente nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).

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  • Data: 30/01/2025 01:01
  • Alterado:30/01/2025 13:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Governo Federal









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