Seminário ‘Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes’ em Santo André
Iniciativa quer integrar a Prefeitura ao Poder Judiciário; encontros capacitarão profissionais no município para identificar situações de alerta e risco aos jovens
- Data: 30/08/2013 12:08
- Alterado: 30/08/2013 12:08
- Autor: Raquel Budow
- Fonte: Secom PSA
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Cerca de 500 profissionais da Educação, Saúde, Segurança Pública, Trabalho e Inclusão Social, além de integrantes do Poder Judiciário, se reuniram no Centro de Formação de Professores Clarice Lispector para participarem do I Seminário de Apresentação da Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes. A atividade, organizada pela Prefeitura nesta quinta-feira (29), destacou como identificar situações da violação dos direitos dos jovens. O debate tratou ainda da importância de criar uma rede para integrar as ações, agilizar os processos e evitar sobrecarregar órgãos que tratam do tema.
O evento, encabeçado pelo CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de Santo André, foi a primeira iniciativa para fortalecer a rede de proteção como um espaço de construção e tomada de decisões coletivas – já há outros seminários programados para os próximos meses. “Trabalhar em rede é o sonho de todos nós. É o caminho para atingir nossos objetivos”, afirmou a primeira-dama e secretária da Inclusão Social Fátima Grana. “A violação dos direitos de crianças e adolescentes não acontece apenas na classe pobre; está em todas as classes sociais. Por isso, o trabalho em rede precisa ser fortemente trabalhado”, complementou.
Representante dos Conselhos Tutelares do município, Tânia Rossi ressaltou a importância de lidar com as várias esferas de poder, respeitando suas especificidades. Apesar do desafio, a profissional falou que tecer a rede é essencial. “Precisamos nos conhecer mutuamente, porque isso é essencial para a execução de nossas propostas.”
SISTEMÁTICA – A primeira edição do seminário teve como tema principal A Centralidade na Defesa dos Direitos, subdividido nas seguintes mesas: sistema sócio-jurídico, educação e trabalho, saúde integral e assistência social e organizações da sociedade civil. As próximas iniciativas serão voltadas, em rodízio, aos trabalhadores da educação, saúde, assistência social, segurança pública, habitação, trabalho e organizações sociais para capacitá-los, aprimorando e ajustando as formas de ação.
A implantação da rede de proteção visa respeitar as especificidades, autonomia e competência de cada entidade parceira bem como de cada criança e adolescente, que são jovens em formação, para assegurar um futuro melhor a cada um.