Seminário debate fortalecimento da Sama e custos da água da Sabesp
Evento tem o objetivo de incrementar Plano Municipal da área e segue até quinta-feira (29/8).
- Data: 28/08/2013 17:08
- Alterado: 28/08/2013 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
Mauá está sediando discussões sobre água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem por meio da realização do Seminário de Saneamento, que teve início nesta terça-feira (27/8), no Centro de Formação de Professores. Na abertura, os trabalhos, mediados pelo superintendente da Agência Reguladora de Água e Esgoto (Arsae), José Elídio Rosa Moreira, abordaram a questão da água na cidade.
“O saneamento está diretamente relacionado à saúde. Para cada R$ 1 investido são economizados R$ 4 em saúde pública”, destacou o prefeito Donisete Braga, afirmando que é intenção do governo municipal fortalecer a SAMA, inclusive com apresentação de projetos junto ao Governo Federal pleiteando recursos para a troca da rede de abastecimento e reestruturação do sistema na cidade.
Preparar o município para as futuras gerações e para um Brasil que está a pleno vapor no desenvolvimento sustentável é o objetivo proposto, segundo um dos organizadores do evento, o secretário de Planejamento Urbano, José Afonso Pereira, para a política a ser desenvolvida com a aprovação e implementação do Plano Municipal de Saneamento. O Plano tem a vigência de 2013 a 2043.
O secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, Alessandro Baumgartner, explicou sobre o Marco Regulatório que dita o conceito e as regras para o saneamento básico em âmbito municipal, estadual e nacional. Segundo o secretário, os princípios desta política tem a função de garantir a participação popular e os direitos ao bem estar social e qualidade dos serviços para os munícipes, considerando fatores como preservação ambiental, saúde pública, gestão transparente e outros.
O engenheiro e superintendente do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa), Sebastião Ney Vaz, abordou o relacionamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) com os municípios. Vaz explicou a contestação sobre os valores indicados de consumo e os cobrados pela empresa paulista. “É importante chegarmos a um entendimento com a Sabesp para ter transparência e justiça no custo do abastecimento de água”, disse o engenheiro.
O ex-vice-prefeito de Mauá, Márcio Chaves, contribuiu para o evento falando sobre o histórico da política de abastecimento na cidade, que justificou a criação da SAMA, e sobre os desafios a serem enfrentados. “A cidade enfrenta 46,5% de perda de água por causa da tubulação sucateada. No Plano Municipal, está previsto a reorganização, aparelhamento, automação e modernização do sistema de água, assim como colocar a Arsae como sua reguladora, para que atinja os padrões adequados de abastecimento”, disse Chaves.
O Seminário de Saneamento segue nesta quarta-feira (28/8), com debate sobre o Panorama da Gestão de Resíduos em Mauá e na Região Metropolitana de São Paulo e o Desafio e Instrumentos do Plano Municipal, que tem vigência até 2043.
Já na quinta-feira (29/8), as discussões abordarão a Coleta e Tratamento de Esgoto: a situação atual e perspectivas em médio prazo para a limpeza de córregos e revitalização de nascentes e fundos de vale; e o Plano de Drenagem Urbana: desafios e iniciativas de Mauá no combate às enchentes e revitalização dos fundos de vales e margens de córregos.
O Seminário acontece até nesta quinta-feira (29/8), no Centro de Formação de Professores, à rua Rio Branco, 185, a partir das 19h. Mais informações sobre o Seminário podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 4512-7600.