Evo Morales sob investigação: Ministério Público pede prisão por suposto estupro de adolescente

Denúncias de abuso expõem fragilidades da justiça na Bolívia e geram debate sobre direitos humanos e impunidade.

  • Data: 16/12/2024 21:12
  • Alterado: 16/12/2024 21:12
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Evo Morales sob investigação: Ministério Público pede prisão por suposto estupro de adolescente

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O recente anúncio do Ministério Público da Bolívia, que solicitou a prisão do ex-presidente Evo Morales por suposto estupro de uma adolescente, lança luz sobre questões graves de justiça e impunidade no país. O sindicalista, figura central na oposição política boliviana, nega as acusações e afirma ser alvo de uma campanha de difamação. A situação ganhou destaque em outubro, quando o governo de Luis Arce confirmou a investigação em andamento. De acordo com as autoridades, os crimes atribuídos a Morales incluem estupro, exploração e tráfico de pessoas. O ministro da Justiça, César Siles, expressou indignação diante da gravidade das alegações, enfatizando a proteção das vítimas e a necessidade de responsabilização dos infratores. A denúncia se agrava com a revelação de que a adolescente teria cerca de 15 anos à época dos supostos abusos, e uma certidão reconhece Morales como pai da filha dela. A defesa do ex-presidente argumenta que o caso já havia sido analisado e arquivado pela Justiça em 2020, reiterando sua inocência. No entanto, a reabertura da investigação suscita questionamentos sobre a efetividade do sistema judiciário boliviano e sua capacidade de lidar com casos envolvendo figuras políticas proeminentes. Este caso não apenas destaca as vulnerabilidades do sistema legal em relação à proteção de menores, mas também reflete um ambiente político polarizado na Bolívia. À medida que o debate sobre responsabilidade e justiça avança, é crucial que as autoridades garantam um processo imparcial e transparente, visando não apenas a punição dos culpados, mas também a reparação das vítimas. A sociedade boliviana observa atentamente os desdobramentos desse caso emblemático que toca em questões fundamentais de direitos humanos e justiça social. 

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