Prisão de cúmplice na morte de delator do PCC revela arsenal e avança investigação em SP
Estratégia policial reinicia foco no combate ao crime organizado.
- Data: 06/12/2024 21:12
- Alterado: 06/12/2024 21:12
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:iStock
A investigação sobre a morte de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), deu um passo importante com a prisão de um suspeito em São Paulo. O homem, capturado em Artur Alvim, zona leste da capital, é acusado de auxiliar na fuga dos atiradores envolvidos no ataque que vitimou Gritzbach no aeroporto de Guarulhos. A operação foi divulgada pelo governador Tarcísio de Freitas, em um contexto de crise na segurança pública paulista.
O detido teria facilitado a fuga para o Rio de Janeiro de Kauê do Amaral Coelho, apontado como o olheiro que deu sinal aos atiradores dentro do aeroporto. A polícia oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações sobre seu paradeiro. No imóvel onde o suspeito foi preso, foram encontradas munições de fuzis calibres 556 e 762, além de evidências que ele fornecia celulares para o grupo criminoso se comunicar.
A força-tarefa criada para resolver o caso também identificou os dois principais executores do crime. Imagens das câmeras de segurança capturaram o rosto dos homens que dispararam contra Gritzbach, e os policiais já mapearam sua rota de fuga. Um ônibus usado pelos criminosos para escapar foi identificado e está sendo submetido a perícia.
A prisão deste suspeito e as novas pistas são avanços significativos nas investigações. Entretanto, a polícia ainda busca completar o quebra-cabeça sobre o assassinato, enquanto enfrenta desafios na restauração da confiança pública após recentes controvérsias envolvendo policiais militares. Este caso ressalta a complexidade das operações contra o crime organizado e a importância da colaboração entre diferentes setores da segurança pública para garantir justiça e segurança à população.