Unicamp inova com reserva de vagas para negros e PCDs a partir de 2025
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deu um passo significativo rumo à inclusão e diversidade no corpo docente ao aprovar a reserva de vagas para professores pretos, pardos e pessoas com deficiência. A decisão, tomada pelo Conselho Universitário, será implementada como um programa piloto de cotas para docentes doutores a partir de 2025. Este movimento […]
- Data: 28/11/2024 19:11
- Alterado: 28/11/2024 19:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação/Freepik
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deu um passo significativo rumo à inclusão e diversidade no corpo docente ao aprovar a reserva de vagas para professores pretos, pardos e pessoas com deficiência. A decisão, tomada pelo Conselho Universitário, será implementada como um programa piloto de cotas para docentes doutores a partir de 2025. Este movimento se alinha com as crescentes demandas por equidade racial e inclusão em instituições de ensino superior no Brasil.
O programa estabelece a reserva de 24 cargos para candidatos pretos e pardos, correspondendo a 20% das 120 vagas disponíveis em concursos públicos. Cada unidade de ensino, pesquisa e extensão da Unicamp terá um cargo reservado. Os candidatos deverão realizar uma autodeclaração étnico-racial, que será validada por uma banca de heteroidentificação, garantindo a veracidade do processo.
Paralelamente, a Unicamp lançou o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, dedicado ao desenvolvimento de pesquisas que abrangem diversos aspectos da vida afro-brasileira. Sob a coordenação da professora Carmen Veríssima Halder, do Instituto de Biologia, o núcleo visa fomentar atividades de extensão universitária e promover a formação de profissionais comprometidos com a realidade social brasileira. Além disso, funcionará como uma ligação vital entre a universidade e a sociedade.
Essas iniciativas não apenas reforçam o compromisso da Unicamp com a promoção da diversidade e igualdade, mas também sinalizam um avanço crucial na criação de um ambiente acadêmico mais representativo. A implementação dessas políticas pode servir como modelo para outras instituições no Brasil e inspirar um movimento nacional em prol da inclusão. À medida que essas ações se consolidam, espera-se que contribuam significativamente para a transformação social e educacional do país.