Portuguesa é condenada por racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso
Adélia Barros foi condenada a uma pena de oito meses com multa de 14 mil euros
- Data: 15/11/2024 15:11
- Alterado: 15/11/2024 15:11
- Autor: Redação
- Fonte: G1
Crédito:Reprodução/Instagram
Em uma decisão significativa para a luta contra o racismo, a Justiça de Portugal condenou Adélia Barros por injúrias raciais proferidas em 2022 contra Bless e Títi, filhos dos atores brasileiros Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. O Tribunal de Almada determinou uma pena de oito meses de prisão, que será cumprida em liberdade condicional, desde que a acusada não reincida no mesmo delito nos próximos quatro anos.
Relembre o caso
O caso, que gerou ampla repercussão, ocorreu em um restaurante na Costa da Caparica, onde Adélia Barros ofendeu as crianças com termos racistas, instigando-as a deixar o estabelecimento e “voltar para a África”. Além das injúrias dirigidas às crianças, uma família de turistas angolanos também foi alvo das ofensas.
Filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso sofrem racismo em Portugal e a atriz partiu pra cima da racista 👏🏿pic.twitter.com/3TEQx61NuE
— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) July 30, 2022
Como parte da sentença, Adélia Barros foi condenada a pagar uma indenização de 14 mil euros (aproximadamente 85 mil reais) por danos morais às vítimas. Este valor é inferior ao solicitado inicialmente no processo, que era de 35 mil euros. A decisão judicial também inclui o pagamento de 2500 euros (cerca de 15 mil reais) à associação SOS Racismo e impõe à ré a obrigação de se submeter a tratamento para alcoolismo.
O incidente ganhou visibilidade quando Giovanna Ewbank reagiu aos insultos e seu marido, Bruno Gagliasso, acionou a polícia. A mulher foi escoltada pelas autoridades e detida no local. O casal estava em férias na região quando o ocorrido se deu.
Na época, Giovanna Ewbank divulgou um vídeo mostrando a ação policial e manifestou sua indignação com o episódio. A assessoria do casal reforçou seu compromisso em levar o caso às autoridades competentes em Portugal para garantir que os responsáveis fossem devidamente punidos.
Este acontecimento reitera a necessidade de conscientização e ação contínua contra o racismo. O desfecho judicial reflete um passo importante na busca por justiça e igualdade racial.