Taka tenta censurar crítica a atentado falso e perde ação
Candidato do MDB queria impedir vídeo em que Pastor Rubens Cavalcanti, candidato a vice, critica ação forjada em Diadema
- Data: 29/09/2024 11:09
- Alterado: 29/09/2024 11:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Taka Yamauchi (MDB)
Crédito:Divulgação
Em mais uma derrota judicial, o candidato Taka Yamauchi perdeu ação na qual tentava censurar vídeo feito pelo candidato a vice do prefeito Filippi, Pastor Rubens Cavalcanti, no qual ele critica o falso atentado promovido por Taka em uma feira livre no Parque Real.
No dia 6 de setembro, Taka alegou ter sido alvo de um “tiro”, ter visto um “fuzil” e gravou vídeo afirmando que havia sido vítima de um atentado. Porém, testemunhas que acompanharam o caso relataram que o disparo, na verdade, havia sido feito com bolinhas de gel por duas crianças que brincavam em frente à feira, uma delas autista – fato que não impediu que a segurança e o próprio Taka partissem para cima delas, na tentativa de ameaçá-las.
Pastor Rubens, então, gravou um vídeo para condenar a tentativa do candidato Taka de forjar um atentado. Rubens afirmou, na peça, ser contra qualquer tipo de arma, seja de brinquedo ou real, mas que esse fato não conferia direito a Taka de ameaçar a criança nem de tentar manipular a opinião pública – isso porque Taka, antes mesmo de ir para delegacia, encaminhou sua versão para veículos de comunicação. “Segundo a Bíblia, quem é o pai da mentira, candidato?”, questiona Rubens, no vídeo.
Taka tentou censurar o vídeo, mas perdeu na Justiça Eleitoral. O juiz Sérgio Augusto Duarte Moreira argumentou que Pastor Rubens não extrapolou o direito da liberdade de expressão ao criticar Taka neste episódio.
“A ação não merece prosperar, uma vez que não há elementos suficientes que comprovem conduta eleitoral ilícita passível de ensejar a concessão do direito de resposta. Os representantes não demonstraram elementos probatórios robustos e suficientes que pudessem corroborar com a sua tese, deixando, dessa maneira, de satisfazer o ônus processual da prova”, considerou o magistrado.
Além de tentar censurar o vídeo, Taka queria direito de resposta nas redes sociais de Pastor Rubens Cavalcanti, o que também foi negado pela Justiça Eleitoral.
A ação é a de número 0600048-21.2024.6.26.0329.