Ação para desarticular logística do tráfico teve 15 presos e mais de 50 imóveis interditados

Dois criminosos estão foragidos; ação conjunta das forças de segurança no centro da capital contou com mais de 1,2 mil agentes

  • Data: 07/08/2024 09:08
  • Alterado: 07/08/2024 09:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: SSP
Ação para desarticular logística do tráfico teve 15 presos e mais de 50 imóveis interditados

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A Operação Salus et Dignitas (saúde e dignidade), deflagrada na terça-feira (6), terminou com um total de 15 presos, sendo dez em flagrante e cinco por mandado judicial, além de 56 imóveis interditados. Essas edificações eram usadas para hospedar práticas ilegais de uma facção criminosa, como armazenamento de armas, drogas e até como casas de prostituição, além de colaborarem para a lavagem de dinheiro do tráfico.

O foco da ação, feita de forma integrada entre as forças de segurança estaduais e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, foi desarticular o ecossistema e a logística do crime organizado em diferentes pontos do centro da capital paulista, bem como acabar com a violação de direitos humanos na região. As investigações começaram há um ano. No período, as autoridades descobriram que os criminosos usavam a estrutura comercial da região para fomentar o tráfico de drogas e fazer a lavagem de capitais.

Conforme o balanço final, foram apreendidos 348 munições, 122 celulares, 78 veículos, 35 computadores, 22 quilos de drogas, oito radiocomunicadores, três armas e dois simulacros. As equipes ainda apreenderam mais de R$ 264 mil em espécie, dinheiro obtido pela quadrilha com o tráfico de drogas.

Ao todo, foram cumpridos 117 mandados de busca e apreensão e sete de prisão. Dois suspeitos estão foragidos.

Foram mais de 1,3 mil agentes públicos envolvidos, com apoio de 377 viaturas, duas aeronaves policiais e 30 cães.

Exploração de dependentes químicos

Conforme o Ministério Público, essa ação atacou diversas frentes com a intenção de isolar as lideranças do crime organizado para asfixiar financeiramente aqueles que exploram o comércio ilícito no centro da capital. Isso, segundo as autoridades, mantinha a exploração de dependes químicos, contribuindo para a violação de direitos humanos.

As famílias que estavam hospedadas nos imóveis alvos da operação foram acolhidas por profissionais de saúde e da assistência social. Algumas pessoas foram encaminhadas a abrigos e, outras, a depender da necessidade de cada um, até a Central Integrada de Atenção e Acolhimento, o Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas e demais unidades de saúde.

A operação contou também com ações integradas de outras pastas do governo e da Prefeitura de São Paulo para a emissão de documentos, alimentação, distribuição de kits com roupas e produtos de higiene pessoal. Entre esses órgãos estão as secretarias de Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Fazenda e Planejamento, Saúde, Gestão e Governo Digital, da Defesa Civil do Estado e do Fundo Social de São Paulo.

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  • Data: 07/08/2024 09:08
  • Alterado:07/08/2024 09:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: SSP









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