CIESP Diadema estuda a implantação de hidrogeno verde nas indústrias
O material é considerado a energia do futuro
- Data: 17/07/2024 13:07
- Alterado: 17/07/2024 13:07
- Autor: Redação
- Fonte: CIESP Diadema
Anuar Dequech Júnior
Crédito:Divulgação
A diretoria do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Diadema realizou uma visita ao Senai de Indaiatuba na semana passada, e conheceram o hidrogênio verde. O material é considerado a energia do futuro. Embora a utilização deste tipo de energia tenha avançando, o trabalho ainda está muito no início.
De acordo com o diretor titular do CIESP Diadema, Anuar Dequech Júnior, a visita serviu para entender o processo e suas exigências. “Fomos ao Senai de Indaiatuba que tem uma planta de hidrogênio verde já funcionando para entender como é gerado. Na verdade, ainda está muito no início para utilizar esse benefício. Tudo isso ainda está em estudo. O que nos foi dito é que existe várias possibilidades, mas que esbarra no fator custo para viabilizar a produção em larga escala” contou o diretor.
Dequech esclareceu ainda como a energia pode ser considerada de forma pura. “O hidrogênio verde só pode ser considerado verde quando ele sai da eletrólise, ou seja, da água. Então, temos que ficar muito atento a isso, porque tem alguns processos. Por exemplo, como a eletrólise do álcool e de outros materiais, que não são considerados verdes. No caso, é considerado amarelo ou até mesmo marrom”, explicou, informando que essa utilização vai se ajustando conforme o passar do tempo.
Segundo o diretor, na hora de negociar os produtos para exportação, os países europeus estão exigindo a substituição dos combustíveis fósseis. “O que o pessoal lá fora realmente está precisando e querem, é a descarbonização. Estamos vendo isso também e como levar para os nossos associados para se atualizarem e ver como funciona. Logo mais teremos alguma novidade em relação a isso. É um negócio que ainda precisa de um pouco mais de aprofundamento. Estamos estudando e vendo quais são as possibilidades que podemos trazer para o associado fazer parte desse mundo e ter o que precisa para fazer a exportação”, concluiu Dequech