Parada LGBTQIA+ veste avenida Paulista de verde e amarelo neste domingo (2)
Participantes aderiram ao pedido da organização e usam roupas e adereços com cores da bandeira do Brasil
- Data: 02/06/2024 12:06
- Alterado: 02/06/2024 12:06
- Autor: Redação
- Fonte: Bruno Lucca/Folhapress
Crédito:Fernando Bizerra Jr.
Começou a 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Às 10h deste domingo (2), um arco-íris de gente pintou a avenida Paulista, no centro da capital.
No carro abre-alas do evento, drag queens com perucas em rosa, azul e lilás puxam um público animado, mesmo sob o frio da manhã, com termômetros marcando 18ºC.
Mas o que chama mais a atenção é a quantidade de verde e amarelo entre os participantes.
As cores, ligadas a movimentos conservadores nos últimos anos, foram escolhidas para simbolizar esta edição da Parada. Convocado a ressignifica-las, após se tornarem símbolo da direita, o público atendeu o chamado e levou as cores da bandeira do Brasil para a avenida.
“O Brasil é dos LGBTs, a bandeira é nossa, é tudo nosso”, disse a drag queen Tchaka, musa da Parada.
Após o primeiro carro, a escola de samba Estrela do 3º Milênio, do Grajaú, bairro na zona sul de São Paulo, desfilou e anunciou seu enredo para o próximo carnaval: a história do movimento LGBT+ no Brasil.
Os presentes ficaram em êxtase com a batucada e seguiram a bateria sambando.
Para esta edição, os organizadores apostam no tema Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo, convidando o público refletir sobre a importância do voto consciente e representativo.
Entre as atrações anunciadas para animar a festa estão Pabllo Vittar, Banda Uó, Sandra de Sá, Tiago Abravanel, Glória Groove, Ludmillah Anjos e Filipe Catto – que estarão espalhadas pelos 16 trios elétricos do evento junto a artistas e influencers.
Devido a obras do metrô na avenida Paulista, a Parada ocorre no lado ímpar da via pela primeira vez na história. Os acessos estarão disponíveis pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra, bloqueadas para veículos.