Prefeitura divulga programação do Abril pra Dança 2024 com o tema “Tempo do Corpo”
Entre os dias 5 a 29 de abril, o festival leva atividades culturais voltadas à dança em 16 equipamentos municipais de cultura, com programação gratuita e diversa
- Data: 10/04/2024 08:04
- Alterado: 10/04/2024 08:04
- Autor: Redação
- Fonte: Secretaria Municipal de Cultura
Crédito:Samira Dantas
A Prefeitura da Cidade de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia a programação do Abril pra Dança 2024. Ao longo de todo o mês, em comemoração ao Dia Internacional da Dança, celebrado no dia 29 de abril, os equipamentos municipais culturais de todas as regiões da capital paulista recebem uma vasta programação artística, com ecleticidade e propondo uma nova forma de consumir e ver a dança.
Sob o tema “O Tempo do Corpo”, esta edição do Abril pra Dança convida os munícipes a olhar a dança como uma arte e como uma forma de expressão democrática dentro dos seus estilos. Diferentes tipos de corpo, com seus físicos, idades e histórias distintas conseguem se envolver e se encontrar, cada corpo com seu jeito e com seu tempo. São mais de 20 atividades culturais que o Abril pra Dança traz a 16 equipamentos municipais.
A estreia da iniciativa fica com a obra “Ziggy: Um tributo a David Bowie!”, com o grupo Cisne Negro Cia de Dança, mergulhando na trajetória do lendário ícone do rock no Centro Cultural Santo Amaro. Na primeira semana, ainda destaca-se “Mané Gostoso”, do Ballet Stagium, no Teatro Flávio Império, trazendo uma releitura moderna da cultura nordestina sob homenagens a Luiz Gonzaga.
O mesmo palco de homenagens também abriga um espaço de resistência e história: tanto em “Corpos Velhos – para que servem?”, no Teatro Paulo Eiró, com nove artistas que juntos combinam 700 anos de idade e mais de cinco séculos de paixão pela dança, quanto ao programa apresentado pela Companhia Jovem de Dança de Jundiaí, uma das mais proeminentes da dança brasileira, no Teatro Arthur Azevedo. O paralelo entre a história e o começo, a memória e o futuro, é um ponto crucial que a iniciativa propõe em sua programação.
“Detrás del sur: danzas para Manuel”, da Sankofa Danzafro, é outro grande destaque do Abril pra Dança 2024, vindo diretamente da Colômbia e desembarcando em Santana, no Teatro Alfredo Mesquita. A obra trata-se de um tributo ao maestro Zapata Olivella, que retrata a diáspora afrodescendente no continente americano. Para as crianças, há espetáculos infantis na grade, como “Senhor Calvino” e “Senhor Tati”, produzidos pela Cia Artesãos do Corpo, na Praça Comendador Manuel de Melo Pimenta, na Vila Madalena, trazendo beleza, imaginação e leveza como estímulos.
Na última semana, destaca-se a programação na Praça das Artes, no Centro Histórico de São Paulo, recebendo no mesmo lugar diversas atrações, entre elas o “Balé: anatomia expandida”, do Balé da Cidade em conjunto com a Ayodele Cia de Dança, e a “Suíte de Dom Quixote, danças brasileiras e dança contemporânea” que serão apresentadas por alunos e alunas da EDASP (Escola de Dança de São Paulo), além de transmissões audiovisuais por meio de telões instalados na Praça. Já a apresentação de dança urbana contemporânea “ELO”, da T. F. Cia de Dança, que será realizada na Praça do Patriarca, encerra o Abril pra Dança 2024, no dia 29 de abril.
Serviço:
Abril pra Dança 2024
De 5 a 29 de abril
Programação dia a dia
Ziggy: Um tributo à David Bowie!, Cisne Negro Cia de Dança
Com base na discografia de um dos maiores ícones da música mundial, esta obra é um mergulho interpretativo à genialidade de David Bowie, que o levou a ser único na sua trajetória pela diversidade de suas aptidões artísticas seja como músico, ator, cantor, compositor, instrumentista, produtor, enfim, um ser humano e um artista multidisciplinar e completo na sua criação e atuação.
Coreografia: Mário Nascimento
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
Dia 5/4, quinta, às 20h | Centro Cultural Santo Amaro, Av. João Dias, 822, Santo Amaro
Dia 10/4, quarta, às 21h | Teatro Paulo Eiró, Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro
Mané Gostoso, Ballet Stagium
Ao realizar uma leitura moderna da cultura popular do Nordeste, a obra é uma homenagem a um dos símbolos do nosso país, o pernambucano Luiz Gonzaga. O espetáculo mistura popular e erudito, apoiado na vigorosa coreografia assinada por Décio Otero, na direção cênica de Marika Gidali e nas músicas gravadas especialmente para o espetáculo pelo conjunto pernambucano Quinteto Violado. O título “Mané Gostoso” é uma alusão ao boneco feito em madeira – brinquedo infantil facilmente encontrado nas feiras nordestinas – que tem pernas e braços movimentados por meio de cordões.
Direção: Marika Gidali
Coreografia: Décio Otero
Classificação: Livre
Duração: 75 minutos
6/4, sábado, às 20h | Teatro Flávio Império, Rua Professor Alves Pedroso, 600, Cangaíba
17/4, quarta, às 21h | Teatro Arthur Azevedo, Avenida Paes de Barros, 955, Mooca
Da cor de cobre, Clarín Cia de Dança
Uma releitura poética do auto do bumba meu boi, que apresenta histórias encantadas sobre alguns dos personagens existentes nesse folguedo. O auto visto de um lugar mágico, por meio de uma brecha entre o mundo real e encantado. Uma forma de chamar atenção para o folclore nacional e ressignificar essa manifestação popular, que acontece na rua, utilizando os elementos técnicos da caixa-preta para recriar os ambientes mágicos das histórias. Uma homenagem a todos os grupos existentes e resistentes da cultura tradicional brasileira.
Direção: Kelson Barros
Classificação: Livre
Duração: 75 minutos
6/4, sábado, às 21h, e 7/4, domingo, às 19h | Teatro Cacilda Becker, Rua Tito, 295, Lapa
Tocando os pés pelas mãos, Cia Pé na Tábua
No piano, bateria e sapateado, músicos e dançarinos se encontram para um jogo tão presente na história dessas artes: a improvisação. Por meio de rítmicas brasileiras, de pé para pé, de mão para mão e entre pés e mãos, o público será convidado a vivenciar essa inusitada banda.
Coreografia: Cia Pé na Tábua
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
7/4, domingo, às 18h | Teatro Flávio Império, Rua Professor Alves Pedroso, 600, Cangaíba
27/4, sábado, às 20h | Casa de Cultura Freguesia do Ó, Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215
Corpos Frágeis, Fragmento Cia de Dança
O espetáculo coloca em cena a poética do feminino enquanto potência sensível. A pesquisa partiu do livro “Corpos frágeis, mulheres poderosas”, de Maria Martoccia e Javiera Gutierrez, que reúne a vida e obra de nove mulheres, dentre as quais destacamos Frida Kahlo e Virginia Woolf. Em comum, elas foram figuras expoentes de seu tempo, desbravando questões de gênero e enfrentado condições específicas de seus corpos relacionadas a doenças, acidentes e vícios. Em “Corpos Frágeis” não há personagens ou traços específicos dessas mulheres, e sim o interesse em discutir o feminino, considerando fragilidade e força como paradoxos próprios da existência.
Direção e coreografia: Vanessa Macedo
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
10/4, quarta, às 20h | Centro Cultural Penha, Largo do Rosário, 20
11/4, quinta, às 17h | Centro Cultural Vila Formosa, Avenida Renata, 163
14/4, domingo, às 17h | Centro Cultural Olido, Avenida São João, 473, Centro Histórico de São Paulo
Tangos Brasileiros, Danças Polifônicas
Um ritual cênico que recupera as raízes latino-americanas do tango. A partir da leitura do poema “El Tango”, do escritor argentino Jorge Luis Borges, o espetáculo propõe um diálogo entre a dança, a música, as artes visuais e a literatura. O masculino e o feminino irrompem dentro de uma mesma personagem: um só corpo que dramatiza batalhas de amor e loucura. Entre a trilha musical de André Balboni, com tangos brasileiros antigos em diálogo com os argentinos clássicos e modernos, além de tangos contemporâneos do próprio Balboni e a cenografia em vídeo-projeção, a obra explora a intensidade, ruptura, paixão e melancolia dessa musicalidade.
Direção: Sofia Tsirakis e André Balboni
Coreografia: Sofia Tsirakis
Classificação: 10 anos
Duração: 60 minutos
11/4, quinta, às 20h | Centro Cultural Penha, Largo do Rosário, 20
19/4, sexta, às 21h | Casa de Cultura Freguesia do Ó, Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215
Corpos Velhos – para que servem?
O encontro dos artistas Célia Gouvêa, Décio Otero, Luis Arrieta, Lumena Macedo, Marika Gidali, Neyde Rossi, Mônica Mion, Iracity Cardoso e Yoko Okada reúne no palco uma geração pioneira da dança cênica brasileira. Cada corpo traz sua dança possível cheia dos erros necessários ao saber no tempo e no espaço do eterno presente; a resistência está em permanecer fazendo, por si só ato político poético subversivo.
Direção: Luis Arrieta
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
13/4, sábado, às 21h, e 14/4, domingo, às 19h | Teatro Paulo Eiró, Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro
Força Fluida, Cia de Danças de Diadema
Criada especialmente para a companhia pelo coreógrafo Jae Duk Kim, também autor da trilha sonora baseada em cânticos naturais de sua tradição oriental, a obra transita pelo minimalismo dos movimentos que dialogam com a trilha sonora, ora expressando-se com a força de um guerreiro, ora com a delicadeza de uma folha caindo no outono. Qual é a força que flui? O que faz o forte fluir?
Direção: Ana Bottosso
Coreografia: Jae Duk Kim
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
18/4, quinta, às 20h | Centro Cultural Penha, Largo do Rosário, 20
24/4, quarta, às 21h | Teatro Cacilda Becker, Rua Tito, 295, Lapa
Corpo Instante, Claudia Palma e Marcus Moreno
Claudia Palma e Marcus Moreno levam ao público diferentes abordagens sobre o corpo. “Um Outro Corpo – Desdobramentos” traz um corpo sensível e desperto para a realidade simbólica do mundo interior. Procura investigar questões relacionadas com amor e morte, a partir de imagens corporais carregadas de memória e repletas de sons e silêncio. “Instante-Já” apresenta uma busca inesgotável por tentar capturar o instante dos acontecimentos, produzindo imagens no espaço, ativando memórias e percepções no movimento de encontro com as temporalidades.
Direção: Claudia Palma
Coreografia: Claudia Palma e Marcus Moreno
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
18/4, quinta, às 20h | Teatro Flávio Império, Rua Professor Alves Pedroso, 600, Cangaíba
24/4, quarta, às 19h | Centro de Referência da Dança, Galeria Formosa, Baixos do Viaduto do Chá, s/n, Praça Ramos de Azevedo
Aquilo que guardo, Mulher jovem com os olhos fechados e Dança pra Lua, Companhia Jovem de Dança de Jundiai
Um programa com três obras. “Aquilo que guardo” mergulha no universo poético da cantora Elis Regina com o objetivo de proporcionar uma atmosfera envolvente para o espectador. A voz potente da “pimentinha”, como era conhecida, se une aos movimentos contemporâneos marcados pela subjetividade. “Mulher jovem com os olhos fechados” tenta capturar a contradição de sentimentos que Camille Claudel experimentou em vida em um ambiente artístico predominantemente masculino em contraposição à sensualidade, ruptura de padrões, amor ao corpo humano e emoções profundas que ela imprimia de forma única em suas esculturas feitas em mármore ou bronze. “Dança pra Lua” é um espetáculo de sagração deste astro mágico – que brilha na noite e para o qual diversas tradições rendem ritos, cerimônias e homenagens –, a partir de um trabalho coreográfico marcado pela circularidade, repetições, ciclos, mandalas, loopings e espelhamentos, circularidade multidimensional do espaço, do tempo, do ritmo e do movimento, em busca de uma atmosfera cênica que evoca aspectos de delírio e transe, tão presentes nos ritos que celebram os mitos.
Direção: Alex Soares
Coreografia: Sarah Raquel (Aquilo que guardo), Alex Soares (Mulher jovem com os olhos fechados), Ivan Bernardelli (Dança pra Lua)
Classificação: Livre
Duração: 55 minutos
19 e 20/4, sexta e sábado, às 21h, e 21/4, domingo, às 19h | Teatro Arthur Azevedo, Avenida Paes de Barros, 955, Mooca
Ajeum, Núcleo Ajeum
Ajeum é criar redes em tempo, espaço, tecnologia e fisicalidade. É colocar à mesa um alimento que vem sendo plantado e cultivado, não sozinho, mas em parceria que atravessa fissuras e pele, alcançando cada um sua cosmogonia poética, o princípio, meio e fim do corpo, todos arrebatados por uma tempestade de ambiguidades e provações, tempestades essas conhecidas como Oyá. Pousa como uma borboleta e rasga como um búfalo, e eis que a brisa vem.
Direção e coreografia: Djalma Moura
Classificação: Livre
Duração: 45 minutos
20/4, sábado, às 19h, e 21/4, domingo, às 18h | Centro de Culturas Negras, Rua Arsênio Tavolieri, 45, Jabaquara
Senhor Tati, Cia Artesãos do Corpo
Um espetáculo para espaços públicos e paisagens urbanas livremente inspirado no universo poético do cineasta francês Jacques Tati, voltado para todas as infâncias e para crianças de todas as idades.
Direção: Mirtes Calheiros
Classificação: Livre
Duração: 30 minutos
20/4, sábado, às 15h | Praça Comendador Manuel de Melo Pimenta, Vila Madalena
Senhor Calvino, Cia Artesãos do Corpo
Um espetáculo livremente inspirado no universo poético urbano do escritor italiano Italo Calvino e traz para as ruas a leveza, a imaginação e a poesia, criando cenas cheias de encantos e humor. Voltado para todas as infâncias e para crianças de todas as idades.
Direção: Mirtes Calheiros
Classificação: Livre
Duração: 30 minutos
21/4, domingo, às 10h | Praça Comendador Manuel de Melo Pimenta, Vila Madalena
Le Bizu, Clarin Cia de Dança
Uma obra para dançar o romantismo das músicas de baile das décadas de 1970 e 1980. Com trilha executada ao vivo, o espetáculo reproduz sucessos de Alcione, Reginaldo Rossi, Waldick Soriano, Tim Maia, Peninha, Jane & Herondy entre outros, com charmosos momentos de interação com o público e coreografias cheias de paixão, que narram, por meio das letras, histórias que marcaram momentos da boate Le Bizu, primeira boate da família Prudêncio, em 1974, na cidade de Poção de Pedras, interior do Maranhão. A obra é uma homenagem aos avós do diretor, Kelson Barros, que pensou em realizar um trabalho para ser assistido em família. Um espetáculo para levar os pais e avós, pois é repleto de clássicos da MPB.
Direção: Kelson Barros
Coreografia: Rivaldo Ferreira e Richard Pessoa
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
21/4, domingo, às 15h | Centro Cultural Olido, Avenida São João, 473, Centro Histórico de São Paulo
Corpos de Fronteira, T. F. Cia de Dança
A obra busca refletir sobre a pluralidade de corpos que colocam em questão tais fronteiras: negros, mulheres, homossexuais, periféricos unem-se por acreditar que juntos as individualidades se potencializam, além de proporcionar microfissuras possíveis para entendimento do mundo hoje. Em tempos de distanciamento social, entendemos o atravessamento dessas fronteiras para além da fisicalidade que separa os territórios. Um anseio pelo encontro, pela possibilidade de reconhecer o próprio corpo como borda e pela experiência cinestésica em ritual de partilha.
Direção: Igor Gasparini
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
21/4, domingo, às 16h | Centro Cultural Vila Formosa, Avenida Renata, 163
26/4, sexta, às 19h | Centro Cultural Juventude, Avenida Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila dos Andrades
Mercúrio, Irupé Sarminento e Luiz Oliveira
Por meio do poema “Fevereiro”, declamado pela própria autora Matilde Campilho, o espetáculo “Mercúrio” é instigado, é provocado a existir e a ser exposto. A obra em cena, uma dança de corpos e intenções múltiplas sobre uma relação de amor com suas inúmeras leituras e possibilidades de existências, seja pelos próprios intérpretes como também pelos olhos externos de quem observa e, por vezes, se envolve.
Coreografia: Henrique Rodovalho
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
26/4, sexta, às 19h | Centro de Referência da Dança, Galeria Formosa, Baixos do Viaduto do Chá, s/n, Praça Ramos de Azevedo
28/4, domingo, às 15h | Centro Cultural Vila Formosa, Avenida Renata, 163
Detrás del sur: danzas para Manuel, Sankofa Danzafro
Diretamente da Colômbia, uma homenagem ao maestro Zapata Olivella a partir de uma de suas obras mais reconhecidas – “Changó, el Gran Putas” – em que se combinam seu gênio criativo e seu meticuloso trabalho de documentação em torno da diáspora afrodescendente no continente americano. O trabalho explora referências emblemáticas que compõem diversos momentos da epopeia em 5 atos dos “filhos do muntu” nas Américas. Dessa forma, presságios temerários, nascimentos milagrosos e rebeliões libertárias são encenados por meio da dança e de uma dramaturgia evocativa e sugestiva, que mistura a dor da miscigenação com a nostalgia do não retorno.
Direção e coreografia: Rafael Palacios
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
26 e 27/4, sexta e sábado, às 21h, e 28/4, domingo, às 19h | Teatro Alfredo Mesquita, Avenida Santos Dumont, 1.770, Santana
Nas águas do imaginar, Cia de Danças de Diadema
No prólogo, uma trupe de artistas se aproxima da plateia, conversando e cantando com as crianças. Por meio de brincadeiras e música, inicia-se a aventura. Em seu quarto, após a leitura de seu livro, uma criança a sonhar é surpreendida por seres fantásticos que surgem instigando sua imaginação. Na busca pela diversão, a criança vestida de coragem e criatividade esbarra e conhece esses seres diversos que propõem uma viagem ao mundo do imaginar. Buscar o que está do lado de fora ou desbravar seu universo interior? Qual caminho seguir? É com essas perguntas que convidamos todos a viajar por esse universo repleto de surpresas e fantasias.
Direção: Ana Bottosso
Coreografia: Ton Carbones e elenco
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
27/4, sábado, às 16h | Centro Cultural Vila Formosa, Avenida Renata, 163
ELO, T. F. Cia de Dança
Eu que somado ao outro criou o entendimento de nós: desatados, desacreditados, mas unidos pelo brincar, pelo mover, pelo afeto. ELO configura-se como uma proposição poética para espaços alternativos que dialogam corpo, arquitetura e público em busca de outro olhar para a cidade, habitando o invisível. Corpos em desvios poéticos que buscam a anarquia dos afetos. Um pulsar pela empatia. Tocar foi, ainda é, e para sempre será, a verdadeira revolução. Nem ele, nem ela. ELO.
Direção: Igor Gasparini
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
29/4, segunda, às 13h | Praça do Patriarca, s/n, Centro Histórico de São Paulo
A música na história da dança: modos de usar, Tatiana Avanço
Tatiana Avanço, pesquisadora de relações entre música e dança, apresenta um panorama da história da dança cênica ocidental com foco nos seus diferentes modos de usar a música. As transformações da história da dança foram acompanhadas por novas maneiras de compor música, de coreografar em relação à música e de colaborar criativamente com músicos. Essas transformações coreográficas e musicais serão demonstradas por meio das danças na corte francesa do século XVII, do balé clássico, da dança moderna estadunidense e das vertentes pós-modernas e contemporâneas estrangeiras e nacionais.
Classificação: Livre
Duração: 120 minutos
23/4, terça, às 19h | Centro de Referência da Dança, Galeria Formosa, Baixos do Viaduto do Chá, s/n, Praça Ramos de Azevedo
Histórias(s) de Dança(s) em São Paulo Hoje, Henrique Rochelle
Quais são os retratos possíveis da dança que acontece em São Paulo hoje? Quem faz e como se faz essa dança? Esses são os pontos de partida da palestra “Histórias(s) de Dança(s) em São Paulo Hoje”, pelo crítico e pesquisador Henrique Rochelle. A partir da pesquisa publicada dentro do livro “Dança Moderna 1992-2022” (org. Cássia Navas), a palestra discute as maneiras de retratar e registrar a memória da dança atual na cidade de São Paulo, e momentos fundamentais desse processo nas últimas décadas, refletindo sobre companhias, grupos e artistas, tendências estéticas, premiações e políticas públicas.
Classificação: Livre
Duração: 120 minutos
25/4, quinta, às 19h | Centro de Referência da Dança, Galeria Formosa, Baixos do Viaduto do Chá, s/n, Praça Ramos de Azevedo
Corpos negros na dança, com Milton Kennedy, Gabb Cabo Verde, Eliana de Santana e Geyssa Alencar
Quem são os bailarinos profissionais na cena da dança? Onde as bailarinas negras e os bailarinos negros estão situados em um meio que define quem “pode” dançar esse ou aquele estilo? Para esses artistas, como seguir uma carreira sólida e de sucesso? São essas as questões que serão discutidas por esses renomados profissionais nessa importante mesa de conversa.
Classificação: Livre
Duração: 120 minutos
27/4, sábado, às 19h | Centro de Referência da Dança, Galeria Formosa, Baixos do Viaduto do Chá, s/n, Praça Ramos de Azevedo
Reencontro e Liberdade + Nossa voz, Dança esportiva em cadeira de rodas, Jogue fora o preconceito e Todos os pingos, uma chuva, com os artistas Leda Maria, Clayton Brasil, Ícaro Rodrigues e Trio As Cadeirudas, Ana Parente e grupo, ReggArte e Cia Soli
Uma programação com quatro apresentações de artistas, com e sem deficiência, para celebrar a diversidade, a inclusão e o encontro.
Classificação: Livre
Duração: 180 minutos
27/4, sábado, das 15h às 18h | Centro Cultural Juventude, Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila dos Andrades
Imperadores do Funk e Malokas de SP
O encontro entre duas cidades: o primeiro grupo de passinho do Rio de Janeiro, os Imperadores do Funk, e um grupo de funk da periferia de São Paulo, o Malokas de SP. Para todo mundo dançar junto!
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos cada apresentação
13/4, sábado, às 16h e 17h | Centro Cultural Olido, Avenida São João, 473, Centro Histórico de São Paulo
Balé: anatomia expandida, Balé da Cidade + Ayodele Cia de Dança
Suíte de Dom Quixote, danças brasileiras e dança contemporânea, EDASP
Programação audiovisual
Várias atrações em um único lugar: a Praça das Artes. Em “Balé: anatomia expandida”, o Balé da Cidade e a Ayodele Cia de Dança discutem o aprofundamento nas questões técnico-comportamentais que estruturam o uso da técnica do balé clássico como suporte de treinamento dessas companhias. Já os alunos e as alunas da EDASP (Escola de Dança de São Paulo) apresentarão três coreografias, passando pelo balé clássico, dança contemporânea e danças brasileiras. Entre essas apresentações, haverá transmissões audiovisuais de dança em telões instalados na praça.
Classificação: Livre
26/4, sexta, a partir das 12h | Praça das Artes, Avenida São João, 281, Centro Histórico de São Paulo