Educadores da rede municipal de Diadema fazem leitura de mundo no entorno das escolas
Objetivo é conhecer o território onde os estudantes vivem para levar as características em conta na elaboração do plano pedagógico
- Data: 06/02/2024 15:02
- Alterado: 06/02/2024 15:02
- Autor: Alvaro Bodas
- Fonte: PMD
Crédito:Lucas Barbosa
Profissionais de todas as escolas da rede municipal de Diadema participaram, nesta segunda-feira (5/2), de uma ação fundamental para a construção do planejamento das atividades que serão desenvolvidas durante o ano letivo. Trata-se da “leitura de mundo”, em que professoras, coordenadoras pedagógicas, diretoras, agentes de apoio e profissionais da cozinha e da limpeza visitam o entorno da escola para identificar suas características, potencialidades e fragilidades.
“A leitura de mundo é um diagnóstico do território e da realidade daquela região e das crianças que vivem lá. É imprescindível para a construção do Projeto Político Pedagógico Participativo, documento que reúne as metas para serem trabalhadas ao longo do ano em conjunto com a comunidade”, explica Aline Fernandes, diretora do Departamento de Formação e Apoio Pedagógico da Secretaria de Educação.
A partir desse diagnóstico, feito desde 2022, os profissionais de cada escola vão identificar um “tema gerador”, vinculado às eventuais potencialidades e fragilidades da região, e que vai nortear a construção do PPP Participativo, levando em conta a realidade das crianças que ali vivem e estudam e auxiliando os educadores a planejar e direcionar as atividades que serão desenvolvidas nas escolas.
A coordenadora pedagógica da Emeb Marieta de Freitas Martins, Sandra Menezes Romero, acredita que a atividade é essencial para os educadores conhecerem a realidade dos estudantes. “Paulo Freire disse que ‘a leitura de mundo precede a leitura da palavra’. Fazer o reconhecimento do território onde as crianças vivem nos ajuda a trazer a escola para próximo da realidade delas, promovendo a inclusão, valorizando a diversidade cultural, social e econômica”, explica. “A leitura de mundo vai nos ajudar a desenvolver um Plano Político Pedagógico voltado às demandas reais daquela comunidade e que coloque o estudante no centro, de forma participativa.”