Tamoios e Mogi-Bertioga seguem interditadas após deslizamentos
Chuva forte atingiu o litoral paulista na quarta (24) e na quinta (25)
- Data: 27/01/2024 12:01
- Alterado: 27/01/2024 14:01
- Autor: Mariana Brasil
- Fonte: Folhapress
Mogi-Bertioga segue interditada
Crédito:Divulgação/Concessionária Tamoios
A Serra Antiga da Tamoios permanece interditada para estabilização da encosta do km 73, onde houve um deslizamento na noite de quarta-feira (24). A interdição temporária se deve ao alto volume de chuva no local, e a previsão da concessionária é de liberação até meio-dia deste sábado.
Embora tenha começado com um leve deslizamento, durante a limpeza, iniciada na quinta-feira (25), mais terreno cedeu.
As equipes de engenharia da Defesa Civil estão no local trabalhando para liberar o trecho. O órgão não registrou mortos nesse alerta.
Já a Serra Nova está operando em comboio com sistema pare e siga, com trânsito fluindo ora no sentido litoral, ora no sentido São José dos Campos.
A rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) também permanece totalmente interditada desde o deslizamento de barreira na quarta (24), com trânsito somente local do km 56 até o km 77.
Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), municípios da Baixada Santista – Bertioga, Guarujá, Santos, Cubatão e Praia Grande – e do litoral norte – Caraguatatuba e Ubatuba – registraram mais de 150 mm de precipitação dentro de 24 horas, entre a noite de quarta (24) e desta quinta-feira (25).
As fortes chuvas provocaram danos e assustaram moradores de cidades do litoral. O temporal alagou bairros de São Sebastião e fez a prefeitura acionar sirenes na Vila Sahy. Caraguatatuba também registrou inundações, e Santos pôs áreas de morro em estado de atenção.
Alagamentos atingiram Juquehy, Barra do Sahy, Barra do Una, Camburi e Boraceia.
Na Vila Sahy, comunidade que fica na área de encosta do lado oposto da praia de Barra do Sahy, a madrugada foi tensa para moradores. Muitos saíram de suas casas temendo novos deslizamentos, como os que ocorreram em fevereiro do ano passado, quando 64 pessoas morreram.