Cartão-postal, Praça da Sé tem policiamento reforçado e ações para aumentar segurança
Operações na região centra da capital paulista contribuíram para a prisão de mais de 1.040 criminosos no ano passado
- Data: 26/01/2024 07:01
- Alterado: 26/01/2024 07:01
- Autor: Redação
- Fonte: Governo de SP
Catedral Metropolitana - Praça da Sé - São Paulo
Crédito:Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP
Frequentadora assídua da Praça da Sé, a aposentada Rosangela Souza, de 60 anos, conta que, nos últimos meses, tem percebido uma mudança na segurança da região. “Tem bastante policiamento agora, está bem melhor.” Considerada o marco zero da capital paulista, a Praça da Sé foi um dos pontos de atenção na área da Segurança Pública na atual gestão, que priorizou a revitalização do centro de São Paulo.
Em 2023, a Polícia Militar desencadeou a Operação Impacto Centro, que reforçou o policiamento preventivo e ostensivo colocando diariamente nas ruas 120 policiais. Além disso, neste ano, o 7º e o 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) mobilizaram seu efetivo e já deram início a Operação Centro Blindado, que ocorre até o dia 28 de janeiro nas áreas centrais, com pelo menos 20 pontos de visibilidade.
“A prioridade da nossa gestão é devolver o centro de São Paulo para a população. Para isso, não medimos esforços. Aumentamos a ação ostensiva da polícia para coibir a criminalidade. A Praça da Sé é um dos cartões postais da nossa cidade e merece ser devolvida aos paulistanos e, também, aos turistas”, destaca o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
As operações se somam às outras ações já implementadas que buscam revitalizar a segurança na área central, como a ampliação da Atividade Delegada, que permitiu o aumento da fiscalização na capital com um novo turno que abrange os horários das 22h às 6h. Além disso, valor pago para os policias também cresceu 20%, e os que trabalharem no novo período noturno irão receber 20% a mais na hora trabalhada.
Acolhimento e segurança
Outra frente de atuação da PM na Praça da Sé é o acolhimento aos moradores em situação de rua. Os policiais informam quais são abrigos próximos a pessoas em situação de vulnerabilidade. “Quando a gente aborda uma pessoa e verifica que ela se encontra em situação de vulnerabilidade, acionamos outros órgãos, como a Assistência Social e a Saúde, e verificamos a possibilidade de encaminhar essa pessoa, caso ela queira”, explica o tenente Rodrigo Paneghine, comandante de Força Patrulha Operações do 7º BPM/M.
Como resultado destas e de outras medidas, realizadas em parceria com outros órgãos, como a prefeitura de São Paulo, o centro da capital vem sendo recuperado. “A revitalização da Praça da Sé só foi possível graças à atuação integrada de vários órgãos. A integração da Polícia Militar com os outros agentes de segurança, e, principalmente, com a comunidade, foi o que garantiu o sucesso dessa ação. É importante ressaltar também a participação não só da PM do centro, mas o apoio da Coordenadoria Operacional, do Comando de Policiamento da Capital, que permitiu aumentar o efetivo durante as diversas operações realizadas na região”, afirma a tenente coronel Rosemeire Aparecida dos Santos, Comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano.
Na área do primeiro Distrito Policial da Sé, por exemplo, as ações de inteligência e investigação ajudaram a polícia a prender 1.043 pessoas e apreender 151 adolescentes, envolvidos nos mais diversos crimes, como tráfico de drogas, roubos e furtos.
“O trabalho incansável, tanto dos policiais civis do 1º DP, como também de policiais militares e guardas civis metropolitanos, vêm surtindo o efeito esperado na região da Praça da Sé, diminuindo a criminalidade e gerando segurança para quem frequenta e se vale daquele grandioso espaço público. O trabalho policial de investigação e inteligência, realizado com êxito até agora, continuará, e novas ações serão desempenhadas para que o local seja cada vez mais usufruído pelos cidadãos”, diz o delegado da 1ª Delegacia Seccional de São Paulo, doutor Ortiz.
Para o comerciante Gerson Galindo, que mantém há 46 anos uma ótica na Liberdade, o trabalho é longo, mas os resultados são visíveis. “De seis meses para cá, melhorou muito. O problema não vai ser resolvido da noite para o dia, mas é nítido que a segurança aumentou muito”, relata.