Com um sol de rachar, é preciso proteger a nossa pele
Prevenção do câncer de pele - um assunto de saúde pública que acaba negligenciado por muitos brasileiros
- Data: 15/01/2024 14:01
- Alterado: 15/01/2024 14:01
- Autor: Redação
- Fonte: Dra. Kelly Pico
Calor
Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil
Com o verão em pleno auge e temperaturas escaldantes em todo o país, a proteção da pele contra os raios solares se torna uma preocupação essencial. A Dra. Kelly Pico, médica especialista em dermatologia estética, destaca a importância da prevenção do câncer de pele, um assunto de saúde pública frequentemente negligenciado por muitos brasileiros.
O câncer de pele é uma das doenças mais comuns no Brasil, e sua incidência tem aumentado nos últimos anos. Infelizmente, muitas pessoas não dão a devida atenção à proteção solar adequada, o que pode resultar em graves consequências para a saúde cutânea. A exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV) pode levar ao desenvolvimento de lesões pré-cancerígenas e, em casos mais graves, ao câncer de pele.
A Dra. Kelly, com sua vasta experiência na área da dermatologia estética, ressalta a importância da conscientização sobre os perigos da exposição solar sem proteção adequada. Ela enfatiza que o uso diário de protetor solar é essencial, independentemente do tipo de pele ou da estação do ano. Além disso, medidas adicionais, como o uso de chapéus de abas largas, óculos de sol e roupas com proteção UV, são recomendadas para uma defesa eficaz contra os danos causados pelo sol.
Aqui estão cinco dicas essenciais para se proteger do sol durante o verão e altas temperaturas:
Use protetor solar diariamente: Aplique um protetor solar com fator de proteção solar (FPS) adequado para o seu tipo de pele, inclusive nos dias nublados. Aplique generosamente em todas as áreas expostas do corpo, incluindo rosto, braços, pernas e pescoço. Lembre-se de reaplicar a cada duas horas, especialmente após nadar ou transpirar excessivamente.
Evite a exposição solar nos horários de pico: Durante o verão, os raios solares estão mais intensos entre as 10h e as 16h. Tente limitar a exposição ao sol durante essas horas, buscando sombra ou praticando atividades indoor.
Use roupas de proteção: Opte por roupas leves e de tecidos com fator de proteção UV (UPF). Vestir-se com camisas de manga comprida, calças compridas e chapéus de abas largas pode ajudar a proteger a pele contra os raios solares prejudiciais.
Use óculos de sol: Escolha óculos de sol que ofereçam proteção contra os raios UVA e UVB. Isso ajudará a proteger seus olhos e a área delicada ao redor contra danos causados pelo sol.
Hidrate-se adequadamente: Beba bastante água para manter a pele hidratada e saudável. A exposição ao sol pode levar à desidratação, por isso é essencial garantir uma hidratação adequada, tanto por dentro quanto por fora.
Lembre-se de que essas dicas são boas práticas gerais, mas é sempre recomendável consultar um dermatologista para obter orientações personalizadas de acordo com o seu tipo de pele e condições específicas.
A prevenção do câncer de pele não se limita apenas ao uso de protetor solar. A Dra. destaca a importância de evitar a exposição direta ao sol durante os horários de pico, quando os raios UV são mais intensos. Ela também incentiva a realização de exames regulares da pele e a busca por um dermatologista para avaliação de quaisquer lesões suspeitas.
O câncer de pele é uma das formas mais comuns de câncer no Brasil, representando cerca de 33% de todos os casos diagnosticados no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A cada ano, são registrados aproximadamente 185 mil novos casos de tumores malignos na pele.
Geralmente, o câncer de pele apresenta os primeiros sinais através de manchas e pintas. Nesses casos, é recomendável buscar ajuda de um dermatologista, um médico especializado no assunto, para obter um diagnóstico preciso e determinar as possíveis opções de tratamento.
Neste artigo, forneceremos uma explicação detalhada sobre o câncer de pele, incluindo seus tipos, métodos de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. Leia até o final para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto.
O que é o câncer de pele?
O câncer de pele é um tumor que afeta a pele e é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo causado principalmente pela exposição excessiva ao sol. Embora seja considerado raro em crianças e pessoas de pele negra, não significa que seja impossível.
Um dos tipos mais comuns de câncer de pele é o não melanoma, que apresenta baixa letalidade e é causado pelo crescimento descontrolado das células da pele, que se acumulam em camadas.
Para identificar o câncer de pele, é importante ficar atento a pintas, eczemas ou outras lesões benignas que possam se assemelhar a esses sinais.
Sintomas do câncer de pele
Vale ressaltar que apenas um exame clínico realizado por um médico ou uma biópsia podem diagnosticar de forma precisa o câncer de pele. Abaixo estão listados alguns sintomas e sinais aos quais você deve ficar atento:
Lesão elevada na pele, brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra constantemente;
Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura e apresenta bordas irregulares e aumento de tamanho;
Mancha ou ferida que não cicatriza, continua crescendo e apresenta coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Fatores de risco para o câncer de pele
É comum que pessoas de pele clara e aquelas que são mais afetadas pela exposição ao sol tenham maior risco de desenvolver câncer de pele.
A hereditariedade também influencia o desenvolvimento do câncer de pele. Portanto, pacientes com histórico familiar da doença devem fazer exames preventivos e ter acompanhamento médico regularmente, especialmente quando casos da doença ocorrem em parentes de primeiro grau.
Tipos e características do câncer de pele
Existem vários tipos de câncer de pele. Para ajudar você a entender melhor, explicaremos cada um deles a seguir:
Carcinoma basocelular (CBC – não melanoma): O carcinoma basocelular surge nas células basais, que estão na camada mais profunda da epiderme. Geralmente, ele se desenvolve em áreas mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.
Esse tipo de câncer possui baixa letalidade e boas chances de cura quando diagnosticado precocemente.
Carcinoma espinocelular (CEC – não melanoma): O carcinoma espinocelular se origina nas células escamosas, que correspondem às camadas superiores da pele. Ele pode ter aparência semelhante a uma verruga e surgir em várias partes do corpo, mas é mais comum em áreas expostas ao sol.
Esse tipo de câncer de pele ocorre com mais frequência em homens do que em mulheres.
Melanoma: O melanoma é o tipo de câncer de pele com maior taxa de mortalidade. As chances de cura são maiores quando o diagnóstico é feito precocemente.
Ele se assemelha a uma pinta ou sinal com tons de marrom e é mais comum em pessoas brancas adultas. É importante ressaltar queo artigo acima foi gerado por um modelo de linguagem e pode não estar atualizado com as informações mais recentes. Recomenda-se sempre buscar fontes atualizadas e consultar um profissional de saúde para obter informações precisas sobre o câncer de pele.
O lançamento deste comunicado tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de pele e encorajar a adoção de medidas de proteção solar adequadas. A saúde da pele é uma preocupação coletiva e a conscientização é fundamental para reduzir a incidência dessa doença.