Prefeito diz que sindicato age como organização criminosa na paralisação de ônibus em SP
De acordo com Ricardo Nunes, 368 linhas e 530 mil usuários foram afetados nesta terça
- Data: 21/11/2023 14:11
- Alterado: 21/11/2023 14:11
- Autor: Carlos Petrocilo
- Fonte: Folhapress
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)
Crédito:Marcelo S. Camargo/Governo de SP
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse que os articuladores da paralisação de motoristas, ataques a ônibus e bloqueios de vias em nove terminais nesta terça-feira (21) agem como uma organização criminosa.
Para contornar os problemas, a prefeitura enviou equipes de guinchos para os terminais, como Parque D. Pedro 2º e Santo Amaro, e acionou equipes das GCM (Guarda Civil Metropolitana) e das polícias Civil e Militar. A gestão também suspendeu o rodízio de veículos nesta terça.
“O transporte coletivo é um serviço essencial, mas fizeram este ato por causa de disputa de chapas. Essas pessoas agem como organização criminosa e somos vítimas desta turma”, afirmou Nunes à Folha de S.Paulo.
De acordo com o prefeito, a GCM deteve Josilei de Godoy Vasco, conhecido como Preguinho, apontado como um dos líderes do movimento, no Parque Dom Pedro.
Nunes disse que a paralisação afetou 368 linhas e quase 530 mil usuários do transporte público nesta quarta. “Eles bloquearam nove terminais, com a tática de sempre, tiram a chave do ônibus, furam pneus”, afirmou o prefeito.
“Esses atos vêm acontecendo com frequência desde as garagens de ônibus, mas o de hoje chamou atenção em razão da quantidade de terminais bloqueados”, prosseguiu.
Desde a manhã, advogados da SPTrans estavam no 1º Distrito Policial (Sé) para registrar boletim de ocorrência.
Como a Folha de S.Paulo mostrou, a paralisação de alguns profissionais ocorre em razão de uma disputa entre as chapas que concorrem na eleição do SindMotoristas. A votação começou na madrugada desta terça.
A chapa da oposição estaria exigindo a utilização de urnas eletrônicas na votação, mas a chapa da situação seria contra.