A Ira do Afeto, com Débora Veneziani, faz três sessões no Espaço Parlapatões

A peça retorna aos palcos para três apresentações no Espaço Parlapatões dias 7, 8 e 9 de novembro, de terça à quinta-feira, 20h

  • Data: 27/10/2023 14:10
  • Alterado: 27/10/2023 15:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
A Ira do Afeto, com Débora Veneziani, faz três sessões no Espaço Parlapatões

A Ira do Afeto

Crédito:Camila Rios

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Com um time criativo composto inteiramente por mulheres, o espetáculo A Ira do Afeto cumpriu curta temporada com sessões esgotadas logo após a primeira apresentação. A peça retorna aos palcos para três apresentações no Espaço Parlapatões dias 7, 8 e 9 de novembro, de terça à quinta-feira, 20h. O espetáculo foi idealizado por Débora Veneziani, que também está em cena. A direção é de Rafaela Azevedo, atualmente em cartaz com o sucesso King Kong Fran, a direção musical é de Dani Nega e a dramaturgia é de Rafaela com Carla Zanini.

A Ira do Afeto é um mergulho na luz e nas trevas dos relacionamentos afetivos, colocando uma lente de aumento nas tendências humanas a partir da ótica de uma palhaça que mantém comportamentos extremos e vive sempre no limite. O espetáculo é fruto de uma extensa pesquisa da atriz e bailarina Débora Veneziani sobre pressões sociais impostas às mulheres e questões de saúde mental implicadas ao gênero. Apoiada na linguagem de máscara cômica a personagem inverte o ponto de vista da normatividade fazendo o público questionar: do que se ri?

No enredo, o público acompanha a trajetória de uma mulher prestes a ser presa, assumindo todos os riscos possíveis para conseguir amar e ser amada. O espetáculo trata com humor de questões como abandono, saúde mental e abusos psicológicos vividos principalmente por mulheres.

“A peça faz questionar, rir e chorar enquanto nos confrontamos com questões profundas. Ela também é um convite à reflexão sobre as complexidades da mente humana e a sociedade que muitas vezes tenta enquadrá-la em padrões rígidos”, comenta Débora Veneziani.

Quebrando a quarta parede, a protagonista convida o público a experienciar junto com ela uma montanha russa de sentimentos e sensações que existem dentro da cabeça de uma pessoa neurodivergente.

Sinopse

No dia de seu julgamento imaginário, a palhaça Devora implora pela prisão como única forma de garantir sua segurança e a dos demais. Equilibrando-se no limite entre sua sensação interna e a realidade, a palhaça convida o júri/público a mergulhar na luz e nas trevas do afeto sob sua ótica. A urgência de Devora demanda do público veredictos sobre os limites da normalidade: o que mais deseja é extirpar de si qualquer resquício de loucura. Será que sobra alguma coisa depois?

Sobre Débora Veneziani

Atriz, bailarina, coreógrafa e preparadora corporal. Cursou atuação na Escola de Arte Dramática (USP) e dança nas principais escolas de Nova York, Barcelona e Senegal. No audiovisual, estreia ainda em 2023 as séries “As aventuras de José e Durval” (Globo, dir. Hugo Prata) e “DNA do crime” (Netflix, dir. Heitor Dhalia). Fez participações em diversos projetos como as séries “Rua Augusta”, “Psi”, “O Negócio” e no longa “Uma Noite não é Nada” , ao lado de Paulo Betti.

Em 16 anos na carreira no teatro atuou em diversas peças teatrais ao lado de grandes nomes como Renato Borghi, Eva Wilma, Genésio de Barros, Nelson Baskerville, Guilherme Weber, Celso Frateschi, e outros. No momento está em turnê pelo Brasil com o espetáculo “Moliere”, ao lado de Matheus Naschtergale. Hoje ministra aulas no projeto social “Treino na Laje”, levando a dança como ferramenta de auto conhecimento e empoderamente feminino. É coreógrafa dos shows e clipes do cantor Johnny Hooker.

Sobre Rafaela Azevedo

Atriz e palhaça. Idealizadora, intérprete, co-diretora e co-dramaturga do espetáculo King Kong Fran. Indicada ao Prêmio de Humor como melhor performance, melhor espetáculo e melhor direção. Em 2022 a peça “Não aprendi dizer adeus”, que Rafaela assina direção e do-dramaturgia foi indicada como uma das 25 melhores peças de 2022 pela Folha de São Paulo.

É idealizadora e intérprete do espetáculo de palhaçaria “Fran World Tour – eu só preciso ser amada” , que estreou no Brasil em 2018 e em 2019 e circulou em âmbito nacional e internacional (Itália e Alemanha).

Participou dos principais festivais de palhaçaria feminina do Brasil. Integrou a programação do “Festival Internacional de Mulheres nas Artes Cênicas/ Rede Internacional de Mulheres – THE MAGDALENA PROJECT” em 2015 e 2018. Formada pela Casa das Artes de Laranjeiras em 2011, Rafaela iniciou sua carreira em 2012 como integrante do Grupo Teatral Moitará, referência no Brasil sobre pesquisa de linguagem da máscara teatral. Participou do Pólo Carioca de Circo, coordenado pelo Grupo Off-Sina. Assina a direção ao lado de Pedroca Monteiro do espetáculo musical cômico “Canções para Matrimônio”, de Ingrid Gaigher e direção do show “Kitch Completo” , da artista Natascha Falcão. É idealizadora e diretora do Laboratório Estado de Palhaça e Palhaço, escola online que difunde a técnica da palhaçaria.

Sobre Carla Zanini

Dramaturga, atriz e locutora. Formada pela Escola de Arte Dramática (EAD/USP) e bacharel em Artes Cênicas pelo Departamento de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (CAC/ECA/USP), além do curso Roteiro para Série de TV pela Academia Internacional de Cinema (AIC) e a 11 Turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI.

Atualmente, foi contemplada com o texto “Afeto” pela 9a Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do CCSP. Em 2017 publicou seu primeiro romance “Você Só Precisa Saber da Piscina” pela Editora Primata, posteriormente levado à cena por Ricardo Henrique pela DeSub!to Cia. Em 2018, realizou a dramaturgia do espetáculo infantil Cartas para Ariel, da Cia Cais do Porto, contemplada pelo Proac Infanto Juvenil. Em 2019 escreve os textos: “Os tubarões, os peixes e os mortos” que realizou sua primeira leitura no Teatro do Centro da Terra e “Raiva- Nós temos um Cão que Morde” que teve a leitura encenada dirigida por Chico Carvalho no Sesi Paulista em 2019.

Sobre Dani Nega

Diretora musical, atriz, MC, compositora e ativista do movimento negro e LGBTQI+. Mestra de cerimônia com voz suave, precisa e irônica. Uma metralhadora poética que honra a sigla R.A.P. em suas duas versões: ‘rhythm and poetry’ no inglês ou ‘revolução através da palavra’ em sua apropriação brasileira. Atua como parceira junto a importantes grupos de teatro como “Os Crespos”, “Coletivo Negro” e “Núcleo Bartolomeu de Depoimentos”. Com esse último ganhou o Prêmio Shell de melhor trilha sonora com o espetáculo “Terror e Miséria no Terceiro Milênio”, onde assina direção musical.

Dani Nega tem um trabalho musical em parceria com o produtor/músico/performer Felipe Julian (Craca). A dupla foi premiada no 28 ̊ Prêmio da Música Brasileira como melhor Albúm Eletrônico e atualmente se apresenta em vários pontos culturais pelo Estado de SP e festivais pelo Brasil. Depois de longa e frutífera parceria com o DJ Craca, Dani Nega segue solo em seu novo trabalho autoral.

Serviço

Data: 7, 8 e 9 de novembro, terça, quarta e quinta-feira, às 20h

Local: Espaço Parlapatões (Praça Franklin Roosevelt, 158)

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Vendas pela Sympla

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 16 anos

Ficha Técnica

Elenco e idealização: Débora Veneziani

Direção: Rafaela Azevedo

Dramaturgia: Rafaela Azevedo e Carla Zanini

Textos: Débora Veneziani

Assistência de Direção: Carla Zanini

Trilha Sonora: Dani Nega

Desenho de Luz: Nara Zocher

Operação de Luz: Joana Langeani

Figurino: Débora Veneziani

Costura: Silvana Carvalho

Adereços da Santa: Marisa Bezerra

Adereço de Cabeça: Sou Libertina

Fotos: Mariana Ayumi e Camila Rios

Arte Gráfica: Angela Ribeiro

Produção: Débora Veneziani

Assistência de Produção: Marina Merlino

Apoio: Casa do Raio e Teatro de Contêiner

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  • Data: 27/10/2023 02:10
  • Alterado:27/10/2023 15:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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