Animação infantil sobre a vida no oceano estreia nesta terça-feira em São Carlos
Iniciativa integra projeto internacional de pesquisa e pode ser usada, gratuitamente, para o ensino da cultura oceânica em escolas
- Data: 17/10/2023 13:10
- Alterado: 17/10/2023 13:10
- Autor: Redação
- Fonte: UFSCar
Episódio pode ser acessado gratuitamente no YouTube
Crédito:ICC-UFSCar
Nesta terça-feira, dia 17 de outubro, estreia o primeiro episódio da série de animação “Max e sua turma em: Descobrindo o mar”, elaborado pela parceria entre o projeto internacional de pesquisa e extensão “AtlantECO”, vinculado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade. Voltado a pesquisas que subsidiam a preservação do microbioma marinho e à disseminação da cultura oceânica, o projeto lança a série para o público infantil, com informações sobre os serviços ecossistêmicos que o mar oferece, o excesso de resíduos plásticos no oceano e a importância desse bioma para a temperatura do Planeta.
A exibição inaugural do primeiro episódio – O mar que a gente respira – acontece às 14 horas, durante o Colóquio “Impacto social da Ciência e do conhecimento: desafios e oportunidades nas relações entre a UFSCar e diferentes segmentos sociais”, que será realizado no Anfiteatro da Reitoria, área Sul do Campus São Carlos da UFSCar. Colóquio e lançamento integram a programação da UFSCar na 23ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ – Processo nº 440638/2023-2).
Na série, Max Plâncton é um zooplâncton curioso que adora se aventurar por diferentes locais do oceano para aprender mais sobre o fundo do mar e conhecer novos amigos. Na companhia de Emiliana e Juba, suas amigas inseparáveis, ele passeia desde o oceano austral até Abrolhos, na Bahia. A turma conhece novas personagens, suas histórias e desafios para viver no mar. O primeiro episódio, “O mar que a gente respira”, apresenta o começo das aventuras de Max, Juba (uma baleia jubarte) e Emiliana (fitoplâncton), em que descobrem mais sobre os microrganismos que vivem no mar e os importantes serviços que eles oferecem para o Planeta, como a captura do gás carbônico e a fotossíntese.
Em todos os episódios da série, os habitantes do fundo do mar conversam com cientistas para tirar dúvidas e aprender com os especialistas. Neste primeiro capítulo, Hugo Sarmento, docente no Departamento de Hidrobiologia da UFSCar e coordenador no projeto AtlantECO, explica aos personagens sobre os microrganismos, a atuação deles para a saúde do meio ambiente e a importância da conservação do microbioma marinho.
A série está sendo produzida desde o ano passado e todo o conteúdo e o roteiro foram elaborados a partir da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), visando aproximar o conhecimento produzido na Universidade da Educação Básica. Os outros episódios – O plástico a caminho do mar e Vento quente e chuva fria – vão abordar assuntos como o excesso de plástico despejado no mar e o impacto disso para o bioma marinho e a importante ação do oceano para o controle da temperatura do Planeta. O primeiro episódio pode ser acessado neste link ().
Para Sarmento, iniciativas como a série são importantes para promover a cultura oceânica, mostrando aspectos que influenciam a vida de todas as pessoas. “Começar pelas escolas e pelas crianças é fundamental porque elas levam os conceitos para as gerações futuras, para os adultos em casa, sendo um bom veículo para chegarmos à sociedade. É um considerável esforço para colhermos, em longo prazo, os frutos da sensibilização e do conhecimento sobre o oceano e a importância dele para todos nós”, descreve o professor.
Os episódios ficarão disponíveis para acesso gratuito no canal UFSCar Oficial no YouTube, para que os professores possam utilizá-los como material complementar de ensino dos conteúdos. Todos os episódios são legendados em Português, Inglês e Espanhol. “É uma felicidade lançar a série, depois de longos meses de muito trabalho. É, em alguma medida, uma celebração dos dois anos de atuação do ICC, já que mostra o potencial do modelo que imaginamos para a atuação do Instituto, em parceria com a comunidade de pesquisa, oferecendo apoio especializado para que o conhecimento possa ser preparado para diálogos mais efetivos, e transformadores, com diferentes públicos”, comemora a Diretora do ICC, a jornalista Mariana Pezzo.
Ficha técnica
Para a realização da série, junto com outras iniciativas de Comunicação Pública da Ciência, o AtlantECO viabilizou recursos para contratação de profissionais e bolsistas e gravação das vozes. Confira a equipe responsável pela iniciativa:
Gisele Bicaletto – Direção, pesquisa, roteiro e redação
Mariana Pezzo – Coordenação Geral, argumento e delineamento dos personagens
Tárcio Fabrício – Argumento e delineamento dos personagens
Gabriel Scarpat – Ilustração
Bêlit Alencar – Animação e ilustração
Maurício Xavier – Finalização
Hugo Sarmento – Direção do Projeto AtlantECO
Equipe do Laboratório de Biodiversidade e Processos microbianos (LMPB) – Revisão do conteúdo científico
Vozes:
Jaques – Wagner Netto
Jorge – Sérgio Mascarenhas
Emiliana – Giulia Godoy
Juba – Ana Lisa Peronti
Professor Cabeção – Julio Peronti
Max Plâncton – Filipe Varela
Tamara – Amanda Klemps
Gravação – Estúdio Berimbau (São Carlos – SP)