Festival de comidas gigantes é cancelado em Guarujá; organização vê falta de segurança
A prefeitura teria comunicado na última semana que haveria mais um evento no município e que o ideal seria a mudança de toda a estrutura para outra localidade
- Data: 06/10/2023 14:10
- Alterado: 06/10/2023 14:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Crédito:Reprodução
A 20ª edição do Festival de Comidas Gigantes, que promete levar ao público a maior coxinha do Brasil e que aconteceria na praia da Enseada, em Guarujá, foi cancelada e transferida para a cidade de São Pedro, no interior paulista.
O motivo, segundo a organização do evento, foi a falta de segurança. Conforme Elaine Vilela, que está à frente do festival, mesmo após apresentar toda a documentação necessária -que ela afirma ter provas de ter entregue-, a prefeitura teria comunicado na última semana que haveria mais um evento no município e que o ideal seria a mudança de toda a estrutura para outra localidade.
Porém, essa solução não foi bem aceita. “Em 20 edições isso nunca havia acontecido. Apresentamos tudo e queriam nos mandar para um local da cidade que era mais perigoso. Não vamos colocar um evento com vários expositores, com palco e receber crianças de forma arriscada”, diz à Folha de S.Paulo.
O festival agora vai acontecer entre os dias 12 e 15 de outubro em São Pedro. “Vamos honrar os contratos com os músicos e expositores. Será feito com toda a segurança e respaldo dos órgãos públicos, assim como deve ser.”
Procurada, a prefeitura de Guarujá afirma que o evento dependeria de documentos para sua realização como 45 dias de antecedência e que isso não teria ocorrido, como um relatório de impacto de trânsito e um estudo de impacto de vizinhança.
Já sobre a questão da mudança de local, disse em nota que a Praça Horácio Lafer é reservada para pousos e decolagens do helicóptero da Polícia Militar em feriados prolongados, como será o caso, e que esse seria a razão para a alteração.
“O município refuta a suposta ‘falta de garantias’ ou mesmo ‘falta de respaldo de órgãos oficiais’ para o virtual ‘cancelamento’ de evento que sequer chegou a ser requerido dentro do prazo preestabelecido”, encerra em comunicado enviado à Folha de S.Paulo