Fanfarra da Emeief Simão Salem percorre ruas da Vila Palmares, em Santo André

As ruas da Vila Palmares, em Santo André, serviram nesta segunda-feira (4) como palco para a quarta edição da Fanfarra Simão Salem, protagonizada pelos estudantes do 1º ao 5º ano da Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) de mesmo nome.

Pais, familiares, amigos e moradores registravam com celulares a animação das crianças, que desfilaram ao som de instrumentos musicais, gritaram o nome da escola e performaram durante o trajeto que durou aproximadamente uma hora, em evento que abre a semana da Independência do Brasil.

Conforme a fanfarra percorria as vias e o som dos bumbos, caixas e outros instrumentos ganhava força, os vizinhos saíam às janelas e sacadas para saudar e gravar a passagem dos estudantes, que mantêm vivas tradições sobre a história do país, o conhecimento dos símbolos e a valorização à pátria.

À frente do cortejo, duas alunas carregavam o nome da escola, acompanhadas de perto pelas porta-bandeiras com os pavilhões do Brasil, do Estado de São Paulo e da cidade de Santo André. Na sequência vinham os coreógrafos (balizas), precedidos pelos jovens músicos e seus instrumentos e pela ala das latinhas. No fim do pelotão, os pequeninos traziam chocalhos, pompons e muita animação.

“Foi cansativo, mas bem divertido. É a segunda vez que participo. Foi muito legal poder andar pelo bairro. Gostei”, disse, ainda com as bochechas rosadas, Vicente Ferreira de Carvalho, 7 anos, estudante do 2º ano que balançou um pequeno chocalho caseiro durante o percurso.

Já Maria Clara Matias, 11 anos, aluna do 5º ano, foi uma das porta-bandeiras, em sua segunda experiência na fanfarra. “Ano passado desfilei como baliza. Achei muito legal, experiência boa. Estamos honrando a Independência do Brasil, então foi incrível”, exaltou a jovem, falando sobre a importância do desfile.

Para a equipe da Emeief Simão Salem, a fanfarra gera expectativa tanto nos alunos quanto nos familiares e moradores da Vila Palmares. Afinal, vem se tornando um evento tradicional: esta foi a quarta edição. “Aqui temos a participação e a valorização da comunidade. E é muito legal fazer esse resgate da fanfarra, porque muitos pais tiveram isso quando eram crianças”, disse a professora de artes Arlete Santos, de 51 anos.

“Contamos com a parceria de todos os funcionários da escola, desde a equipe de limpeza até a gestão, estão todos envolvidos, e também a comunidade externa, que sempre está junto”, salientou a diretora Karen Camila da Silva, 37 anos. “Os alunos ficam super ansiosos, mas são bem comprometidos”, continuou.