Serviço pioneiro de Ribeirão Pires, APSE promove desenvolvimento integral de alunos
Psicólogas e assistente social somam esforços às equipes pedagógicas para fortalecer aprendizagem; 900 atendimentos foram realizados até 2022
- Data: 20/03/2023 16:03
- Alterado: 20/03/2023 16:03
- Autor: Redação
- Fonte: PMETRP
APSE - Serviço de Apoio Psicossocial Escolar de Ribeirão Pires - Equipe Psicólogas e Assistente Social
Crédito:PMETRP
Os quase sete mil estudantes da rede municipal de Ribeirão Pires contam, desde 2021, com escuta especializada e acompanhamento das equipes do APSE, serviço pioneiro de Apoio Psicossocial Escolar. Desde sua criação até o fim de 2022, os profissionais do programa acolheram 900 casos.
Os cuidados de psicólogas e assistente social, somado ao trabalho pedagógico das unidades de ensino, colocam o desenvolvimento integral dos alunos no centro das ações da Secretaria de Educação e Cultura da cidade.
Implantado em contexto de pandemia do coronavírus, em junho de 2021, o APSE atuou inicialmente com os impactos da Covid-19 nos processos de aprendizagem dos estudantes. Em agosto daquele ano, as escolas municipais reabriram as portas para a retomada gradativa de alunos.
Em seis meses, 222 relatos foram registrados pelo serviço de Apoio Psicossocial, sendo a maioria deles, 19,8%, ou 44 casos, relacionados à dificuldade de relacionamentos interpessoais. Problemas com a adaptação ao ambiente escolar (11,7%), nos processos de aprendizagem (11,2%) e questões relacionadas ao núcleo familiar, como conflitos e luto (8,5%) figuram nesta lista.
No ano letivo de 2022, já com 100% das atividades presenciais, o cenário mudou. Dos 678 atendimentos prestados até dezembro, 235, ou 34,6%, foram relacionados a questões comportamentais e 182 (26,8%) a sintomas de ansiedade.
“O APSE foi criado em momento sensível e marcante para a educação não só de Ribeirão Pires, mas de todo o País. Desde então, este que é um serviço municipal pioneiro atua na observação, acolhimento, acompanhamento e, quando necessário, encaminhamento de casos de vulnerabilidade psicológica, física ou social identificados entre os estudantes”, explicou o prefeito Guto Volpi.
Como resultado das ações, somente em 2022, o APSE registrou 435 escutas ativas, realizou 200 visitas domiciliares, 21 encaminhamentos de alunos ao Caps I (Centro de Atenção Psicossocial Infantil), 62 conversas com familiares de estudantes e 30 atividades coletivas e lúdicas com as crianças.
“O principal objetivo é possibilitar a essas meninas e meninos condições plenas para seu desenvolvimento, seu aprendizado. Um olhar cuidadoso que contribui para diminuir as diferenças e fortalecer nossa rede de ensino”, avaliou a secretária de Educação e Cultura da cidade, Rosi Ribeiro de Marco.