Brasil condena lançamento de míssil balístico pela Coreia do Norte

Ministério de Relações Exteriores ainda ressalta que o Brasil defende a busca de solução diplomática para a situação da Península Coreana

  • Data: 21/02/2023 14:02
  • Alterado: 21/02/2023 14:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Brasil condena lançamento de míssil balístico pela Coreia do Norte

Crédito:Reprodução

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O governo brasileiro divulgou nota nesta segunda-feira, 21, para condenar o lançamento de míssil balístico intercontinental pela Coreia do Norte, episódio registrado no último sábado (17). O Ministério de Relações Exteriores, comandado por Mauro Vieira, destacou que o teste do país asiático representa “mais uma” violação direta da Resolução 1718 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), que determinou que a Coreia do Norte (oficialmente República Popular Democrática da Coreia) deve cessar todas as atividades relacionadas a seu programa de mísseis balísticos.

Na nota, a pasta ainda ressalta que o Brasil defende a busca de solução diplomática para a situação da Península Coreana, e diz instar a Coreia do Norte a cumprir todas as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, considerando também a necessidade de serem criadas condições para a retomada de negociações com vistas à desnuclearização da península coreana.

“O Brasil defende a busca de solução diplomática para a situação na Península Coreana, em linha com sua atuação como membro não permanente do Conselho de Segurança. O Governo brasileiro insta a RPDC a cumprir todas as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, bem como todos os atores envolvidos a contribuir para criar as condições necessárias à redução das tensões e à retomada de negociações com vistas à desnuclearização da península coreana”, concluiu a nota.

O Ministério da Defesa do Japão disse que, nos últimos dias, dois mísseis caíram nas águas entre a península coreana e o Japão. O governo japonês condenou os lançamentos como uma “ameaça à paz e segurança do Japão e da sociedade internacional”.

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