Força-tarefa com mil policiais e promotores procura 228 do PCC e do tráfico
As diligências são executadas por mais de mil agentes das forças de segurança, 43 promotores de Justiça e 40 servidores de Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
- Data: 10/05/2023 12:05
- Alterado: 10/05/2023 12:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Foto: Grégori Bertó/SSP
O Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado, com apoio das Polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal, abriu na manhã desta quarta-feira, 10, uma operação para prender preventivamente 228 investigados supostamente ligados a diversas facções criminosas – entre elas ao PCC – e a crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
A ofensiva ainda vasculha 223 endereços em 13 Estados – Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em São Paulo, foi preso um dos líderes da “Sintonia Final” do Espírito Santo.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, a operação visa desarticular “organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, efetuar prisões de seus integrantes e coletar provas” para abastecer investigações em curso em diferentes unidades do MP.
O Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado foi criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, em resposta ao assassinato do promotor de Justiça de Minas Francisco José Lins do Rêgo Santos por uma facção criminosa.
O grupo é presidido pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo. O órgão coordena a ofensiva aberta nesta quarta-feira. Em São Paulo, as diligências ocorrem na capital, em Santana de Parnaíba, Jacareí e São Vicente.