Mulher de Kássio Nunes, favorito ao STF, está lotada no Senado e já trabalhou com PT

A mulher do desembargador Kássio Nunes Marques, Maria do Socorro Marques, atualmente o principal cotado para ser indicado a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), já trabalhou como funcionária comissionada de quatro senadores do Piauí.

Atualmente ela está vinculada ao gabinete de Elmano Férrer (Podemos-PI), integrante do chamado centrão e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, recebendo um salário mensal de R$11,4 mil por mês e sendo liberada de bater ponto. Entretanto, durante oito anos, Maria do Socorro Marques foi funcionária de senadores do PT, partido de oposição a Bolsonaro.

Entre 2011 e 2014, ela foi comissionada no gabinete do ex-senador Wellington Dias (PT-PI), que em 2014 foi eleito governador do Piauí e deixou o Senado. Com a mudança, a suplente do senador, Regina Sousa (PT-PI) assumiu o cargo e Maria do socorro ficou lotada no gabinete da ex-senadora. 

Em 2018, Zé Santana (MDB-PI), o segundo suplente da chapa, assumiu o cargo momentaneamente e manteve Maria do Socorro no cargo comissionado. Em 2019, ela passou a trabalhar para Elmano.

Kássio Nunes, piauiense, é desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1), com sede em Brasília e abrangência no Distrido Federal e mais 13 estados, entre eles o Piauí.  A nomeação para assumir o cargo de desembargador partiu da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), após ter sido o mais votado em lista tríplice da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).