Mandetta afirma que pretende se candidatar a presidente em 2022_x000D_
Em entrevista a Band News TV, ex-ministro da Saúde disse que sua participação nas próximas eleições gerais independem do apoio de seu partido
- Data: 23/07/2020 11:07
- Alterado: 23/07/2020 11:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Mandetta diz que vai concorrer na eleição presidencial de 2022
Crédito:Wilson Dias/Agência Brasil
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou que pretende concorrer ao Planalto em 2022, como candidato a presidente ou a vice. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 22, no programa Ponto a Ponto, da Band News TV.
Durante a entrevista, Mandetta disse que pretende concorrer em uma chapa à presidência e garantiu que vai estar “em praça pública” para lutar por seus ideais. O ex-deputado federal também afirmou que não vai abrir mão de sua participação nas próximas eleições gerais por discordância de seu partido.
“Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar das eleições, eu vou”, disse.
Mandetta foi deputado federal pelo Mato Grosso do Sul por dois mandatos, entre 2011 e 2019, mas sua popularidade cresceu nacionalmente enquanto ocupava o posto de ministro da Saúde do governo Bolsonaro, no começo da pandemia, ao defender o isolamento social, a contragosto do presidente. Os conflitos com Bolsonaro se tornaram públicos e Mandetta deixou o cargo, substituído por Nelson Teich.
Não é a primeira vez que o ex-ministro comenta a possibilidade de candidatura em 2022. Em entrevista à agência de notícias francesa AFP, em junho, Mandetta disse manter contato com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, que também abandonou o governo após romper com o presidente. Questionado sobre a possibilidade de uma chapa presidencial com Moro, o ex-títular da saúde disse que tinha um “dever como cidadão” de dialogar com o colega dos tempos de governo, garantiu que participaria do pleito e não descartou a parceria. “Vai que rola”, disse na época.