Aras nega ação contra Witzel por ‘tiro na cabecinha’
Aras afirmou que ação movida pelo PSOL contra o governador do Rio, Wilson Witzel, sobre falas a respeito da segurança pública não é instrumento adequado para evitar ações do Estado na área
- Data: 04/02/2020 10:02
- Alterado: 04/02/2020 10:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro"
Crédito:Tomaz Silva/Agência Brasil
Em manifestação ao STF na sexta-feira, dia 31, o procurador-geral da República, Augusto Aras, diz que não é possível que haja “cerceamento prévio e genérico da palavra do governador”.
A ação cita declaração dada por Witzel em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em novembro de 2018. “O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro”, afirmou Witzel logo após as eleições. “As declarações de Wilson Witzel como candidato podem ter gerado divergências e críticas sociais, que são inerentes à democracia”, escreveu Aras.
No pedido, o PSOL pede para que o Rio de Janeiro “se abstenha de adotar a política pública de segurança que estimule o abatimento e/ou neutralização de pessoas”.