Setor de cruzeiros registra crescimento de 7,6% no Brasil
Estudo foi feito no período de novembro de 2019 a março de 2020, mês que teve início a pandemia do novo coronavírus
- Data: 24/09/2020 19:09
- Alterado: 24/09/2020 19:09
- Autor: Izabel Rufino
- Fonte: Agência Brasil
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Segundo uma pesquisa produzida pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira (24), no período de novembro de 2019 a março de 2020 – mês de início da pandemia – o segmento de viagens turísticas de navios teve impacto de R$ 2,24 bilhões na economia do país.
Desta forma, o valor total é 7,6% maior do que o registrado na temporada anterior (2018/2019). Ademais, o setor de cruzeiros também gerou R$ 296 milhões em tributos e 33.745 empregos no período citado anteriormente. Importante dizer que os números são positivos, mesmo com a temporada oficial mais curta por conta da pandemia.
Outro ponto favorável diz respeito ao número de viajantes. Nesta temporada, um total de 470 mil cruzeiristas estiveram a bordo de oito navios – que navegaram por 15 destinos nacionais e três na América do Sul, sendo os pontos em:
· Santos;
· Rio de Janeiro;
· Búzios;
· Salvador;
· Ilha Grande;
· Ilhabela;
· Ilhéus;
· Recife;
· Maceió;
· Angra dos Reis;
· Porto Belo;
· Cabo Frio;
· Ubatuba;
· Itajaí;
· Balneário Camboriú;
· Argentina (Buenos Aires);
· Uruguai (Montevidéu e Punta del Este).
Claro que, com tantos viajantes, o gasto médio por pessoa também seria positivo. Neste caso, nas cidades de escala, o impacto econômico gerado foi de R$ 557,32. Os setores mais beneficiados foram compras e presentes (R$ 335,2 milhões); alimentos e bebidas (R$ 333,4 milhões); transporte (R$ 177,8 milhões); passeios turísticos (R$ 146 milhões); transporte nas cidades visitadas (R$ 71,3 milhões); e hospedagem antes ou após a viagem (R$ 46,4 milhões).
Ainda sobre os cruzeiristas, o estudo revelou que 66,1% dos viajantes estavam realizando seu primeiro passeio de navio, enquanto os 33,9% restantes já haviam viajado de cruzeiro, em média, quatro vezes. Com estes dados, é possível perceber que, mesmo em um período turbulento, o ramo continua em ascensão.