Desafio Criativos da Escola 2021: conheça os premiados da região Sudeste do país
Entre os premiados se destacam projetos relacionados à Cidadania, à Educação, às Equidade e ao Meio Ambiente
- Data: 27/12/2021 10:12
- Alterado: 27/12/2021 10:12
- Autor: Redação
- Fonte: Instituto Alana
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Após promover uma jornada para crianças e adolescentes de todo país se reconhecerem como protagonistas de histórias de mudanças, o Criativos da Escola, programa do Instituto Alana, apresenta a lista de premiados do Desafio 2021. A premiação da 7ª edição do Desafio Criativos da Escola selecionou 50 projetos, sendo 24 da região Sudeste. Confira alguns destaques abaixo:
Por conta da internet e das redes sociais, crianças e adolescentes têm se engajado cada vez mais sobre assuntos políticos e do cotidiano. Como forma de incentivar jovens a aprender mais sobre política e história do país, um grupo de estudantes decidiu se organizar virtualmente criando o projeto Todos Na Política, do Colégio Estadual Professor Murilo Braga, do Rio de Janeiro (RJ). Por meio dele, os jovens mantêm conteúdos didáticos e atrativos no Instagram e no TikTok onde já alcançaram, respectivamente, mais de cinco mil e 30 mil seguidores.
Após constatarem uma baixa quantidade de informações sobre os riscos e efeitos do uso de agrotóxicos, estudantes da Escola Estadual Newton Ferreira de Paiva, de Santo Antônio do Amparo (MG), decidiram desenvolver o projeto AGROCONHECIMENTO: Conscientização, práticas e desenvolvimento de biofertilizantes caseiros para diminuição do consumo de agrotóxicos. Por meio dele, são desenvolvidos uma série de materiais (jogos de tabuleiros, cartilha, podcast e um quiz) com o objetivo de informar a comunidade escolar e a população sobre o tema.
Para fortalecer a sororidade e autoestima feminina, alunas das instituições de ensino EMEF Padre José Pegoraro, EE Samuel Wainer, ETEC Irmã Agostina – Centro Paula Souza e EE Irmã Charlita, de São Paulo (SP) criaram o projeto CFE – Consciência Feminina na Escola. Para isso, já foram produzidos cartazes com mensagens de apoio e foram espalhados kits de higiene e beleza pela escola. Com a chegada da pandemia, as estudantes criaram uma página no Instagram, onde divulgaram um vídeo-manifesto sobre o assunto.
Aprender um idioma abre portas para novas oportunidades pessoais e profissionais. Afinal, quem nunca sonhou em viajar pelo mundo e conhecer novas culturas? Foi pensando nisso que estudantes dos colégios Sarah Dawsey, Cristo Rei, Militar de Belo Horizonte (CMBH) e do Instituto Nossa Senhora do Carmo criaram o projeto International Polyglot Youth. A iniciativa promove uma mentoria online gratuita para jovens que desejam aprender um novo idioma e já está presente em quatro continentes (Américas, África, Europa e Ásia)
Conheça os outros 20 projetos premiados no sudeste do Brasil. A lista com os 50 projetos premiados no Brasil, está disponível aqui .
Espírito Santo
Intolerância? Aqui não, do Colégio Jesus Cristo Rei, de Cachoeiro de Itapemirim (ES)
Por meio de um podcast, o projeto tem o intuito de promover a liberdade e a tolerância religiosa na escola.
Minas Gerais
Cartografia da violência contra pessoas trans – o alvo e o avesso, do Colégio Mangabeiras Parque, de Belo Horizonte (MG)
Sensibilizadas com as violências sofridas pela população LGBTQIA+, especialmente das pessoas trans, estudantes decidiram criar um mapa no Padlet para divulgar oportunidades de emprego às pessoas desses grupos.
ECOTELHADO: Sustentabilidade e economia lado a lado, criação e desenvolvimento de uma ECOTELHA 100% reciclada utilizando embalagens PET e Tetra Pak, da Escola Estadual Newton Ferreira de Paiva, Santo Antônio do Amparo (MG)
Com o objetivo de dar uma destinação sustentável aos resíduos sólidos, o projeto produziu um telhado feito a partir de garrafas pet e embalagens Tetra Pak. Com o avanço da pandemia, a equipe desenvolveu um plano didático para levar o debate sobre reciclagem não só à comunidade escolar, mas também a moradores da cidade.
Mulheres na agricultura familiar de Itabira, do Colégio Municipal Professora Didi Andrade, de Itabira (MG)
O projeto tem o objetivo de valorizar a participação das mulheres agricultoras e incentivar as escolas a comprarem os alimentos produzidos por elas.
Rio de Janeiro
Blog do CEJL, do Colégio Estadual Joaquim Leitão, de Magé (RJ)
Ao se depararem com a falta de materiais acessíveis sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estudantes decidiram desenvolver um site de apoio educacional.
Conect@dos por Elas: combatendo a violência e compartilhando o respeito, do C.E. Nelson Pereira Rebel, no Rio de Janeiro (RJ)
O projeto busca sensibilizar a comunidade quanto ao combate à violência contra a mulher.
ENEM 291, da Escola CIEP 291 Dom Martinho Schlude, de Pinheiral (RJ)
Ao verificar que seus colegas não tinham informações básicas sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o grupo de alunos criou um perfil no Instagram no qual divulgam informações sobre as dinâmicas da prova, como datas e inscrições, e reúnem conteúdos sobre os conteúdos abordados.
Lápis Ecológico, do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, de Campos dos Goytacazes (RJ)
Estudantes do Ensino Fundamental I desenvolveram um lápis ecológico, que possui semente da crotalária, planta utilizada no combate à dengue. Ao ficar pequeno, ele pode ser plantado junto com uma semente e gerar uma nova planta.
Talentos Adolescentes, CIEP 137 CECÍLIA MEIRELES, de Petrópolis (RJ)
Para incentivar o hábito da leitura e aumentar a auto-estima na comunidade escolar, um grupo de estudantes passou a fazer releituras de livros de domínio público, como “O pequeno príncipe”. A partir do contato com as obras, a equipe estimulou a produção de desenhos, músicas e poemas que são compartilhados em um perfil do Instagram e passaram a cativar outras turmas da escola.
São Paulo
Animais Gritam por Socorro, da Escola Professora Leila Mara Avelino, de São Paulo (SP)
A iniciativa visa gerar conscientização no ambiente escolar sobre a importância de escolher por produtos que tenham o selo de certificação cruelty-free (livre de crueldade), ou seja, que não sejam testados em animais.
Ásia Ativa, do Colégio Etapa, de São Paulo (SP)
Com o objetivo de combater os preconceitos contra a comunidade asiática, um grupo de alunas passou a realizar uma série de conteúdos, incluindo entrevistas, que são compartilhados por meio de postagens no Instagram e já alcançaram milhares de pessoas.
Caridade ou Solidariedade?, da Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, de Lins (SP)
Sensibilizados com a falta de acessibilidade na comunicação destinada às pessoas sem fala ou escrita funcional, estudantes decidiram produzir placas denominadas de Comunicação Suplementar Alternativa.
Educa Cine, do Centro de Ensino SESI Gama, Colégio Etapa, Colégio Objetivo e Colégio Benjamin Constant, de São Paulo (SP)
O projeto é um clube de cinema online que reúne semanalmente jovens de quatro escolas para analisar filmes e produções audiovisuais, a partir de debates e discussões com o objetivo democratizar o acesso à produção audiovisual.
M.Arte, da EMEF Marli Ferraz Torres Bonfim, São Paulo (SP)
Visa mapear, divulgar e potencializar o acesso às manifestações artísticas do extremo sul de São Paulo, por meio de um aplicativo desenvolvido coletivamente pelas estudantes que integram o grupo.
Não se cale!, do EE Gilberto Giraldi, de Vargem Grande do Sul (SP)
Para incentivar os atendentes a acionarem a polícia caso vejam um “x” na palma da mão de uma mulher em caso de violência, estudantes produziram vídeos e cartazes e divulgaram a campanha Sinal Vermelho em estabelecimentos da cidade.
Praça, do Colégio Santo Américo, de São Paulo (SP)
Para discutir sobre a questão do abuso sexual na infância e adolescência, o grupo mostra como identificar e denunciar os casos de violência por meio de conteúdos para as redes sociais e de rodas de conversas
Projeto Reconduz, do Colégio Santa Marcelina de Botucatu, de Botucatu (SP)
Por meio de aulas de português, auxílio na documentação e orientação profissional, a iniciativa visa ajudar no acolhimento e na inserção de refugiados e imigrantes no mercado de trabalho da região de Botucatu (SP).
Roda de Meninas, da Escola Estadual Massanori Karazawa, de São Miguel Arcanjo (SP)
Pensando em criar um espaço de diálogo e acolhimento para falar sobre as questões que mais afetam as meninas, alunas criaram o projeto para realizar uma roda de conversa periódica, que tem fortalecido a escuta feminina e denunciado atitudes machistas no ambiente escolar.
Ta de Boa?!, do EMEF Mal. Mascarenhas de Moraes, de São Paulo (SP)
A iniciativa visa criar espaços de diálogo para que adolescentes possam falar sobre saúde mental. Nela, o grupo de jovens desenvolve um podcast e realiza publicações em perfis nas redes sociais.
Vidar – Vida e Árvore, da Escola Stagium, de Diadema (SP)
Estudantes buscaram reconectar os moradores do entorno da escola com a natureza. Para isso, colocaram placas com QR Code em diversas árvores do bairro para que os moradores pudessem acessar suas origens.