Israel sofre 4 ataques terroristas sucessivos em menos de um mês
Incidentes que ocorreram em novembro e dezembro resultaram em uma morte e oito ferimentos de civis. Os agressores acabaram mortos pelo serviço de segurança israelense
- Data: 07/12/2021 17:12
- Alterado: 07/12/2021 17:12
- Autor: Redação
- Fonte: Art Presse
Crédito:Divulgação
Apesar do cessar fogo após a última guerra entre o Hamas e Israel, Jerusalém tem sido alvo de sucessivos ataques terroristas. Em menos de 20 dias, já foram quatro. Em 17 de novembro, um adolescente palestino atacou dois membros das forças de segurança com uma faca e foi morto, o que causou um confronto entre palestinos e forças israelenses em Jerusalém Oriental, onde o jovem morava. No mesmo mês, no dia 21, um atirador palestino pertencente ao grupo terrorista Hamas matou um israelense na mesma região e deixou mais quatro pessoas feridas.
Nos dias 4 e 5 de Dezembro, mais dois ataques terroristas aconteceram em Jerusalém e na Cisjordânia, deixando duas vítimas feridas. O primeiro foi um ataque de um palestino, que esfaqueou um judeu ortodoxo israelense próximo ao Portão de Damasco, na parte oriental da Cidade Velha. O outro foi um atropelamento de um agente da segurança israelense por um terrorista palestino durante a madrugada de domingo para segunda-feira na passagem de Tanim, na Cisjordânia.
Os terroristas responsáveis por todos esses ataques foram mortos pela polícia. No caso do esfaqueamento de dezembro, dois policiais de fronteira estavam estacionados próximos à região do atentado e correram para tentar separar o que eles achavam ser uma briga. Ao ver os policiais, o agressor tentou atacá-los e foi atingido por disparos de um dos agentes. Já no caso do atropelamento, as forças de segurança na cena do crime atiraram contra o suspeito que dirigia o carro, que foi levado logo depois a um hospital, mas acabou falecendo. Quanto às vítimas, ambas sobreviveram e estão se recuperando.
Segundo André Lajst, cientista político e diretor executivo da StandWithUs Brasil, ataques como esses são difíceis de serem previstos ou evitados, e não há previsão de que eles parem de acontecer. “Enquanto o Hamas governar e difundir dentro do sistema educacional da região que um estado judeu não existe ou não pode existir, não haverá paz, e ataques terroristas continuarão acontecendo”, explica o especialista em assuntos do Oriente Médio.
No caso do esfaqueamento ocorrido neste mês, os dois policiais envolvidos na ação foram interrogados e liberados pela unidade de investigação responsável, cuja intenção era comprovar com certeza que não houve má conduta. Sobre esse assunto, Lajst explica que os agentes apenas seguiram protocolos: “a policial que atirou não agiu de forma errada e seguiu os protocolos corretos da polícia israelense. No passado, soldados e policiais que não seguiram o protocolo foram processados ou presos. Neste caso, a policial acertou ao conter a ameaça, evitando que outras pessoas pudessem entrar em risco”.