Delator cita propina de R$ 6 mi a mulher de desembargador do Rio

O ex-presidente da Fetranspor, disse ter participado de negociações de propinas de até R$ 6 milhões à advogada Gláucia Iorio Araújo Guimarães, mulher do desembargador do TJ do Rio.

  • Data: 14/11/2019 11:11
  • Alterado: 14/11/2019 11:11
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Delator cita propina de R$ 6 mi a mulher de desembargador do Rio

Crédito:Tomaz Silva/Agência Brasil e Reprodução

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O ex-presidente Lélis Teixeira, da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro, citou a negociação de propina durante delação premiada

As tratativas, segundo Teixeira, visavam “influenciar” o magistrado a tomar decisão a favor de empresários do setor de transporte em uma disputa com a prefeitura do Rio sobre uma licitação de linhas de ônibus aberta em 2008.

As informações foram divulgadas pela revista digital Crusoé e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Gláucia, esposa do desembargador Mário Guimarães Neto, “se comprometeu a falar com o marido e a dar um retorno a respeito da viabilidade de se obter uma decisão suspendendo o processo licitatório”, afirmou Teixeira,

Conforme o presidente da Fetranspor, ela disse que “poderia fazer com que seu marido decidisse em favor dos interesses das empresas de ônibus”.

Em 2009, Guimarães Neto deu provimento à realização da licitação desde que os empresários fossem indenizados. No entanto, disse o delator, a medida inviabilizou a licitação porque o município “não teria condições de indenizar as empresas”.

Defesa

Guimarães Neto afirmou que nem ele nem sua mulher conhecem Teixeira e classificou a declaração do delator de “estapafúrdia”. Gláucia Guimarães não respondeu à reportagem.

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  • Data: 14/11/2019 11:11
  • Alterado:14/11/2019 11:11
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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