MedABC abre vagas para tratamento gratuito em novos estudos clínicos
Dermatite atópica, doenças inflamatórias intestinais, urticária e micose são alvos das novas pesquisas da FMABC
- Data: 30/09/2019 13:09
- Alterado: 30/09/2019 13:09
- Autor: Redação
- Fonte: FUABC - FMABC
Crédito:divulgação
O Centro de Pesquisa Clínica do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) está com vagas abertas para novos tratamentos em estudos clínicos nas áreas de Dermatologia e Gastroenterologia. Pacientes com dermatite atópica, doenças inflamatórias intestinais, micose ou urticária podem obter mais informações e se candidatar até o final de outubro no telefone (11) 4317-0405 ou pelo WhatsApp (11) 94129-1254. Os tratamentos são gratuitos e de grande relevância para os pacientes, que podem se beneficiar de terapias modernas e medicamentos novos, que estão entre os mais promissores do mercado.
O estudo clínico é uma exigência para o desenvolvimento de novas terapias para todas as doenças e envolve diversos profissionais, como médicos investigadores, farmacêuticos, enfermeiros, biomédicos e biólogos, entre outros. Dessa forma, além do acesso gratuito a tratamentos de ponta, os pacientes também recebem acompanhamento multidisciplinar completo.
Antes de iniciar o recrutamento de pacientes, o Centro de Pesquisa Clínica da FMABC submete o protocolo à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, assim como à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se de procedimento extremamente relevante, pois garante que os trabalhos são conduzidos com seriedade, segurança e dentro das normais legais estabelecidas.
Para participar, os pacientes devem se enquadrar nos perfis de cada pesquisa, obedecendo aos critérios de inclusão. Vale destacar que o Centro de Pesquisa Clínica da FMABC não realiza o diagnóstico das doenças – ou seja, é necessário que o paciente já tenha a confirmação da patologia por meio de avaliações médicas anteriores e exames. Desde 2010, mais de 3 mil pacientes já participaram de pesquisas clínicas na FMABC.
DERMATITE ATÓPICA
A dermatite atópica é a doença inflamatória crônica mais comum da pele. Afeta todas as idades, mas geralmente começa em bebês e crianças antes dos 5 anos. Também conhecida como eczema atópico, a doença caracteriza-se por lesões cutâneas muito pruriginosas. Tem como sinal mais importante o ressecamento da pele, que pode ser acompanhado por descamação e vermelhidão, podendo evoluir para o envolvimento de toda a pele, com repercussões em todo o organismo. Apesar de ser uma doença genética crônica, existem fatores ambientais que atuam de forma importante como desencadeantes. São eles: poluição, tempo muito seco, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e de tecido sintético, frio intenso, calor e transpiração, infecções, estresse emocional e determinados alimentos.
MICOSE
As micoses superficiais atingem a pele e as unhas. São causadas por fungos, que se aproveitam de três condições principais: calor, umidade e falta de luz. É uma doença contagiosa, que pode ser transmitida para outras pessoas ou até mesmo para outras partes do corpo do próprio paciente. A boa notícia é que existem tratamentos eficazes contra o problema.
URTICÁRIA
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a urticária é uma irritação cutânea caracterizada por lesões avermelhadas e levemente inchadas, como vergões, que aparecem na pele e coçam muito. Essas lesões podem surgir em qualquer área do corpo, ser pequenas, isoladas ou se juntarem e formar grandes placas avermelhadas, com desenhos e formas variadas, sempre acompanhadas de coceira. Aparecem em surtos, podendo surgir em qualquer período do dia ou da noite, durando horas e desaparecendo sem deixarem marcas na pele. Embora seja mais comum em adultos jovens (entre 20 e 40 anos), a urticária crônica pode ocorrer em qualquer idade. Ao longo da vida, uma em cada cinco pessoas terá pelo menos um episódio de urticária.
INFLAMAÕES INTESTINAIS
A retocolite ulcerativa e a doença de Crohn são inflamações intestinais crônicas relativamente frequentes e de difícil diagnóstico. As duas não têm cura e necessitam de supervisão médica constante. A maior incidência ocorre em jovens de 15 a 25 anos. Os principais sintomas na retocolite são dores abdominais e diarreia com sangramento. Já a doença de Crohn pode ter diagnóstico mais difícil por apresentar maior variedade de sintomas, geralmente associados ao emagrecimento e à dor abdominal. O tratamento pode ser clínico, à base de medicamentos, ou cirúrgico, dependendo da gravidade da doença e das condições do paciente.