Jovens da Fundação Casa propõem soluções para problemas ambientais
Reflexões sobre o tema são fruto do projeto ‘Formar para Ressocializar’, desenvolvido pelo Semasa com adolescentes da unidade de Santo André
- Data: 12/08/2019 09:08
- Alterado: 12/08/2019 09:08
- Autor: Redação
- Fonte: Semasa
Crédito:Divulgação / Semasa
O projeto ‘Formar para Ressocializar’, iniciativa do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) que visa compartilhar informações sobre meio ambiente e formar jovens críticos e com ações sustentáveis, chegou à sua quinta edição na Fundação Casa em Santo André. Como fruto do trabalho desenvolvido entre março e agosto, cerca de 60 adolescentes que cumprem medida socioeducativa pela primeira vez fizeram materiais que trazem soluções para problemas ambientais.
Os trabalhos, feitos a partir de temas que correlacionam o homem, a natureza e o desenvolvimento sustentável, envolveram a criação de maquetes, poemas, cartazes e música com foco em assuntos sobre resíduos, recursos hídricos, poluição do ar, desmatamento e enchente. Eles foram expostos durante a cerimônia de encerramento do projeto, que aconteceu nesta sexta-feira (9) e foi aberta aos familiares dos adolescentes.
Um dos trabalhos desenvolvidos pelos rapazes foi a letra de um funk, que adverte sobre o equívoco de não se preocupar com o futuro do planeta e com a preservação ambiental. Diz um trecho da letra: “Tô fazendo esse funk pra deixar vocês cientes. Vamos cuidar do planeta e colaborar com a gente. Jogar o lixo no lixo, pra não causar enchente. Pra não prejudicar o nosso meio ambiente! Vou explicar pra vocês o motivo do alagamento. Pessoas não pensam no futuro, elas só vivem de momento”.
Durante a formação, a encarregada de extensão ambiental do Semasa, Cleonice de Almeida Pinto, destacou que os garotos tiveram facilidades em trabalhar com a temática. “O resultado final do projeto foi muito interessante. Eles conseguiram correlacionar as problemáticas ambientais e refletir as soluções para os problemas. Eu espero que eles sejam multiplicadores de práticas sustentáveis e ajudem a conservar e a melhorar o nosso meio ambiente”, disse.
Para um dos jovens participantes, o Semasa “foi uma luz no fim do túnel” porque a conscientização ambiental dele estava “escondida”. “Quando a gente destrói o meio ambiente, estamos nos autodestruindo”, refletiu.
O evento de encerramento dos trabalhos ambientais também teve apresentação instrumental com o grupo musical do Instituto São Jerônimo, composto por jovens da comunidade Cata Preta e do entorno, em Santo André, que vivem em situação de vulnerabilidade social.