Os 35 anos do Ford Escort XR3

Conheça (ou relembre) um pouco da história da versão esportiva do Ford que atraia as atenções nas ruas brasileiras até meados dos anos 1990

  • Data: 18/07/2017 08:07
  • Alterado: 15/08/2023 19:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Pedro Costa — ABCdoABC
Os 35 anos do Ford Escort XR3

Ford Escort XR3 1989

Crédito:Divulgação/Ford

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Junto dos Volkswagen Gol GT/GTS/GTI e do Chevrolet Kadett GS/GSI, o esportivo Ford Escort XR3 era um dos objetos de desejo do público brasileiro entre o início dos anos 1980 e meados dos anos 1990. E o modelo celebrou neste mês os 35 anos do seu lançamento no mercado europeu.

A versão esportiva do compacto foi lançada em 1982, na terceira geração europeia do modelo (e que seria a primeira do Escort no Brasil). O motor 1.6 era derivado de um bloco usado desde os anos 1950 pela Ford britânica, mas desenvolvia bons 97 cv de potência. O nome era uma alusão ao termo “Experimental Research 3” (Pesquisa Experimental 3, em inglês), que era compartilhado por outros esportivos da marca na Europa.

Este Escort esportivo seria lançado no mercado brasileiro no ano seguinte. Apesar do visual ser idêntico ao do carro mostrado um ano antes no continente europeu, o motor era 1.6 usado em Del Rey e Corcel, e que, mesmo calibrado apenas para etanol e com modificações para desenvolver mais potência, era mais fraco e despejava 82,9 cv.

Apesar do motor, o XR3 empolgou o público ao contar com itens como um kit aerodinâmico esportivo, faróis de longo alcance, rodas de liga leve, teto solar e bancos esportivos, todos equipamentos que eram vistos apenas nos esportivos fora de série que eram comuns no Brasil de então. No ano seguinte, o esportivo brasileiro ganharia a opção da capota conversível, disponível na Europa desde o lançamento do modelo.

O XR3 de segunda geração foi lançado por aqui como linha 1987, poucos meses depois do seu lançamento no mercado europeu. As mudanças na carroceria e interior eram as mesmas do restante da linha, mas o esportivo estreava novas rodas de liga leve. O motor ainda era o antigo 1.6, mas com mudanças para desenvolver 86,9 cv.

Potência adicional viria apenas em 1989. Com a criação da Autolatina — joint-venture entre a Ford e a Volkswagen — o mais esportivo dos Escort adotava o então moderno motor AP 1.8 S de 99 cv usado no concorrente Volkswagen Gol GTS. A novidade viria acompanhada de novas rodas, para-choques na cor da carroceria, e do acionamento eletro-hidráulico da capota no conversível. Em 1991, o XR3 ganharia a série especial Fórmula, que inovava com amortecedores eletrônicos de firmeza variável.

O esportivo ganhou uma nova geração em 1992, já como linha 1993. Maior e também com a mesma cara do europeu, o modelo adotava um novo propulsor: desta vez o AP 2.0 usado no Volkswagen Gol GTI e que desenvolvia 115 cv. Com esta carroceria, o modelo iria durar até 1996, quando foi substituido na linha pelo Escort Racer, que mantinha o mesmo propulsor, mas perdia parte dos elementos de design exclusivos.

Em 1997, com o lançamento do Escort importado da Argentina, o papel de opção mais invocada da linha ficaria com o Escort RS. Apesar de o nome ser o mesmo usado na Europa em interessantes versões esportivas do modelo, o carro vendido no Brasil tinha apenas o visual diferenciado e a carroceria de três portas. O motor era o mesmo 1.8 Zetec usado nas versões GL e GLX.

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Crédito:Divulgação/Ford
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Crédito:Divulgação/Ford Ford Arquivo Escort Conversivel 97
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Crédito:Divulgação/Ford Ford Arquivo Escort 1.8 XR3
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Crédito:Divulgação/Ford Ford Escort XR3 1989

  • Data: 18/07/2017 08:07
  • Alterado:15/08/2023 19:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Pedro Costa — ABCdoABC









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