Cinco equipamentos automotivos do passado

Até os carros chegarem ao patamar tecnológico atual, onde alguns modelos são capazes inclusive de fazer manobras e seguir por estradas quase sem a intervenção do motorista, muitas tecnologias e soluções foram adotadas e acabaram se tornando obsoletas ao longo da história do automóvel. Confira abaixo alguns desses equipamentos do passado:

Manivela de partida

Antes da invenção dos motores de arranque, o motorista que quisesse dar a partida em seu carro tinha que acionar uma manivela, que girava o motor manualmente e o colocava para funcionar. O primeiro carro com partida elétrica foi um Cadillac, em 1912, mas alguns modelos razoavelmente recentes, como o Lada Niva, ainda traziam a opção da partida a manivela para emergências.

Faróis a gás

No início do século 20, os carros eram equipados com faróis de acetileno, que exigiam o uso de fósforos para que fossem acesos. O equipamento durou até os anos 1930, quando se popularizaram os faróis com lâmpadas elétricas. Curiosamente, os atuais faróis de xenônio também fazem o uso de lâmpadas carregadas de gás (o tal do xenônio). Mas que se inflamam ao receber uma descarga elétrica… 

Limpador de para-brisa na mão

Imagine a situação: em meio a uma chuva forte, você precisa se concentrar em dirigir e acionar manualmente o limpador de para-brisa. Pois era isso o que acontecia em muitos modelos de automóveis antes da popularização dos limpadores automáticos.

Bananinhas

Muitos modelos europeus até os anos 1960, entre eles o Fusca, estavam equipados com um sistema eletromecânico que funcionava como indicador de direção. Ao acionar um comando no painel, no lugar das luzes piscantes, uma haste iluminada (popularmente conhecida como ‘bananinha’) se projetava na lateral do veículo, indicando a direção que o condutor pretendia seguir. 

Afogador

Antes do advento da injeção eletrônica, que por meio de sensores consegue regular a mistura exata de ar e combustível para o funcionamento do motor, os carros eram equipados com o afogador. O equipamento fechava parcialmente a entrada de ar no carburador, enriquecendo a mistura ar-combustível e permitindo que o propulsor atingisse mais rapidamente a temperatura ideal de operação.

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