Santo André inicia Programa Operação Chuvas de Verão em dezembro
Departamento de Proteção e Defesa Civil criou Centro de Resiliência às Emergências e ganhou sede própria
- Data: 24/11/2022 17:11
- Alterado: 15/08/2023 18:08
- Autor: Daniel Betega
- Fonte: Secom PSA
Santo André inicia Programa Operação Chuvas de Verão em 1º de dezembro
Crédito:Angelo Baima/PSA
O Departamento de Proteção e Defesa Civil de Santo André anunciou nesta quinta-feira (24) o início do Programa Operação Chuvas de Verão (POCV) 2022/2023 a partir do próximo dia 1º de dezembro, se estendendo até o dia 15 de abril de 2023.
O POCV busca minimizar os impactos das chuvas para a população e foi formulado com base em uma extensa análise de cenários de risco, no monitoramento constante de dados meteorológicos, hidrológicos e geológicos, e na gestão inteligente de recursos, de forma articulada com a administração.
Com foco na preservação da vida, o programa busca minimizar os impactos em casos de catástrofes naturais e orienta o que deve ser feito e por quem em cada estágio de emergência, visando a volta ao estágio de normalidade e minimizando desastres maiores. Para que o trabalho mantenha seu êxito, o Departamento de Proteção e Defesa Civil realizou um conjunto de investimentos e melhorias com foco em uma resposta cada vez mais rápida para a população.
“Estamos atuando em várias frentes todos os anos para minimizar o impacto das chuvas na nossa cidade, sempre pensando na preservação da vida. Demos um salto de qualidade da Defesa Civil, com novos equipamentos, viaturas, estrutura humana e de monitoramento, além de uma nova sede, garantindo que todos os serviços se concentrem neste novo espaço. Aqui vemos muito o aspecto da cidade inteligente com as estações meteorológicas, as centrais de monitoramento, as bocas de lobo inteligentes e a parceria importante com o Fundo Social de Solidariedade na montagem de kits emergenciais para a nossa gente”, destacou o prefeito Paulo Serra, durante apresentação do programa na manhã desta quinta.
De janeiro a outubro deste ano, a Defesa Civil de Santo André realizou 2.290 vistorias, 203 interdições e sete desinterdições. Nos serviços de manutenção foram realizadas 13.433 podas e remoções de árvores, além de 12.689 limpezas de bocas de lobo, sarjeta, córregos e áreas urbanas, que somam mais de 573 mil metros quadrados.
Investimento – Santo André vem investindo de forma intensa no monitoramento de rios e córregos. Cerca de 500 câmeras estão em processo de instalação por toda a cidade para o monitoramento dedicado de trânsito e segurança, sendo que 115 delas são exclusivamente para a observação de rios e córregos, intervenções realizadas por meio do programa Sanear Santo André. Outras 25 centrais meteorológicas próprias foram instaladas para monitorar o clima de maneira precisa e em tempo real.
Além desses investimentos, 506 bocas de lobo inteligentes serão instaladas na cidade, que contarão com sistemas modernos de alarmes que permitem verificar a necessidade de manutenção e mostram em quais regiões específicas esses problemas acontecem com maior frequência.
Nova sede – O Departamento de Proteção e Defesa Civil de Santo André ganhou também uma nova sede, localizada na Rua Igarapava, 250, na Vila Val Paraíso. O espaço conta com todo o controle de imagem das câmeras de monitoramento e de informações precisas dos índices de chuva das centrais meteorológicas. Além disso, dispõe de espaços para treinamentos e capacitações e sala de suprimentos necessários com ajuda humanitária para o atendimento de vítimas das chuvas e que estejam em situação de vulnerabilidade.
Além disso, na nova sede, foi implantado o Centro de Resiliência às Emergências da Defesa Civil de Santo André, que é o segundo do Estado de São Paulo e o terceiro do país. O espaço servirá como uma incubadora de projetos para resolução de grandes problemas e diminuição de riscos e desastres geológicos, hidrológicos e climatológicos, além de treinamentos de servidores e cidadãos. O local também servirá como balizador para a ampliação do programa de educação e prevenção de riscos que é realizado nas escolas. Há ainda a expectativa de desenvolver um Plano Municipal de Resiliência.